Movimento de Casais Jovens

Paróquia São Pedro Apóstolo - Ivoti

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Conselhos do Papa Francisco para ir à Missa com crianças

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Choros ou gritos das crianças podem atrapalhar, mas a comunidade deve incentivar a participação de toda família




“Chata!” Respondi à minha avó quando me perguntou sobre o que eu havia achado da Missa. Na época, eu tinha uns seis anos. E olha que cresci em uma família católica, freqüentando Missas e catequeses! Recordo que ir à Missa, muitas vezes, representava uma soneca durante a  homilia, pipocas doces e coloridas ou sorvete no fim. Confesso que minha participação não era exemplar, porém, creio que essa liberdade na participação foi ajudando a semear a fé em meu coração e em minha mente.
Conforme concluiu o Concílio Vaticano II, a Eucaristia é a fonte e ápice da vida cristã.  Conscientes da suma importância desse sacramento, muitos pais ficam preocupados se seus filhos estão participando da Missa de maneira adequada ou ainda se não estão atrapalhando as pessoas ao redor. Afinal, olhares de recriminação são rapidamente percebidos. Paciência e coragem! Vejam cinco conselhos do Papa Francisco para continuarmos indo à Missa com nossas crianças:

1. O que fazer quando a criança chora?
“O choro da criança é a voz de Deus, é a melhor oração”, afirma o Papa Francisco. Disse que, quando alguém fica incomodado ao ver uma criança chorando na igreja e pede para retirá-la, está apagando a voz de Deus. “As crianças choram, fazem barulho em todos os lugares. Mas nunca podemos expulsar as crianças que choram na igreja”, completa. Afinal, o pedido de Jesus é claro: “Deixem as crianças virem a mim”.

2. O que fazer quando a criança sentir fome?
“Amamente-os, não se preocupem”, ensina. Muitas mães ficam constrangidas diante da necessidade de alimentar seus filhos. “Vocês mães dão leite às suas crianças e, mesmo agora, se eles chorarem por estarem com fome, amamente-os, não se preocupem”, disse o Papa em uma celebração na Capela Sistina. Nesses momentos, rezem por tantas mães pobres do mundo que não conseguem alimentar sua família.

3. Como ensinar as crianças?
O Santo Padre recorda que tudo depende da atitude que temos para com as crianças. Francisco questiona se o que se ensina às crianças com as palavras é vivido por quem transmite a fé. “Com as palavras não serve… Hoje, as palavras não servem! Neste mundo da imagem, todos estes têm telefone e as palavras não servem… Exemplo! Exemplo!”, exorta o Papa.

4. Como deve ser a oração das crianças?
“Rezem ao Senhor, rezem à Nossa Senhora, para que ajudem vocês neste caminho da verdade e do amor. ‘Vocês entenderam? Vocês vieram aqui para ver Jesus, de acordo? Ou deixamos Jesus de lado?’ (As crianças respondem: ‘não!’). Agora, Jesus vem ao altar. E todos nós O veremos! Neste momento, devemos pedir a Ele que nos ensine a caminhar na verdade e no amor”, ensina Francisco.

5. Coração das crianças: lugar de oração
O Papa destaca ainda gestos muito delicados, como quando as mães ensinam os filhos pequenos a mandarem um beijo a Jesus ou a Nossa Senhora. Falo disso em meu livro ‘Papa Francisco às Famílias, os segredos para a conquista de um lar feliz’: “Quanta ternura há nisso! Naquele momento, o coração das crianças se transforma em lugar de oração. E é um dom do Espírito Santo. Não nos esqueçamos nunca de pedir este dom para cada um de nós, porque o Espírito de Deus tem aquele seu modo especial de dizer, nos nossos corações, ‘Abá’ – ‘Pai’. Ele nos ensina a dizermos “Pai” propriamente como o dizia Jesus, um modo que nunca poderemos encontrar sozinhos.”
Uma graça oferecida a todos

Não entendendo direito o significado do que está acontecendo, os pequenos têm dificuldade de ficar sentados e tranqüilos durante uma hora (tempo que costuma durar uma celebração dominical). Choros ou gritos de crianças parecem interromper a sacralidade das funções. Criança é criança. Não teria sentido fingir uma participação, fazer caras e bocas, já que o significado da celebração se aprende com o tempo.

O que nos consola é saber que, na Missa, há uma graça comunitária e pessoal oferecida a todos. Na Eucaristia, o Espírito Santo transforma pão e vinho em Corpo e Sangue de Cristo, agindo na comunidade para torná-la Corpo no Senhor. Meus pais e avós conseguiram transmitir a mim a fé, minha maior herança. Agora, é minha vez de transmitir a fé ao meu filho e às novas gerações. Claro, não estou sozinho, conto com pessoas mais experientes como meus familiares e amigos de caminhada.

Fonte:http://formacao.cancaonova.com/familia/pais-e-filhos/conselhos-do-papa-francisco-para-ir-missa-com-criancas/

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O que a Igreja ensina a respeito da fecundação artificial?

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A fecundação artificial, também denominada "in vitro", consiste na fecundação de um óvulo em proveta, fora portanto do corpo da mulher. Nisso o procedimento é diferente da "inseminação artificial", que acontece mediante a transferência, nas vias genitais da mulher, do esperma previamente recolhido. O juízo moral a respeito de ambas as práticas é negativo, de acordo com o Magistério da Igreja, mas, neste episódio de "A Resposta Católica", apenas a fecundação artificial será objeto de análise.

Vejamos, então, por que razões a Igreja se manifesta contrária a essa técnica de procriação. Os argumentos para rejeitar a fecundação "in vitro" podem ser condensados basicamente em dois, os quais são expressos em duas importantes declarações do Magistério recente da Igreja. Deixamos transcritos abaixo os trechos que consideramos mais relevantes para a abordagem integral da questão.




1. "Um ponto preliminar para o juízo moral acerca de tais técnicas é constituído pela consideração das circunstâncias e das conseqüências que elas comportam em relação ao respeito devido ao embrião humano. A consolidação da prática da fecundação in vitro exigiu inúmeras fecundações e destruições de embriões humanos. Ainda hoje, pressupõe habitualmente uma hiperovulação da mulher: vários óvulos são extraídos, fecundados e, a seguir, cultivados in vitro por alguns dias. Normalmente, nem todos são inoculados nas vias genitais da mulher; alguns embriões, comumente chamados 'excedentes', são destruídos ou congelados. Entre os embriões implantados, às vezes alguns são sacrificados por diversas razões eugênicas, econômicas ou psicológicas. Tal destruição voluntária de seres humanos ou a sua utilização para diversos fins, em detrimento da sua integridade e da sua vida, é contrária à doutrina já recordada, a propósito do aborto provocado.
Freqüentemente verifica-se uma relação entre fecundação in vitro e eliminação voluntária de embriões humanos. Isso é significativo: com esta maneira de proceder, de finalidades aparentemente opostas, a vida e a morte acabam submetidas às decisões do homem que, dessa forma, vem a se constituir doador arbitrário de vida ou de morte. Esta dinâmica de violência e de domínio pode permanecer despercebida por parte daqueles mesmos que, querendo utilizá-la, a ela se sujeitam. Um juízo moral acerca do FIVET (fecundação in vitro e transferência do embrião) deve levar em consideração os dados de fato aqui recordados e a fria lógica que os liga: a mentalidade abortista que o tornou possível, conduz assim, inevitavelmente, ao domínio por parte do homem sobre a vida e a morte dos seus semelhantes, que pode levar a uma eugenia radical.
No entanto, abusos deste tipo não eximem de uma aprofundada e ulterior reflexão ética acerca das técnicas de procriação artificial consideradas em si mesmas, abstração feita, tanto quanto possível, da destruição dos embriões produzidos in vitro." (Congregação para a Doutrina da Fé, Instrução Donum Vitae, sobre o respeito à vida humana nascente e a dignidade da procriação, de 22 de fevereiro de 1987)

2. "Além disso, é eticamente inaceitável para a Igreja a dissociação da procriação do contexto integralmente pessoal do ato conjugal, pois a procriação humana é um ato pessoal do casal homem-mulher, que não admite nenhuma forma de delegação substitutiva. A aceitação pacífica da altíssima taxa abortiva das técnicas de fecundação in vitro demonstra eloquentemente que a substituição do ato conjugal por um procedimento técnico – além de não ser conforme ao respeito devido à procriação, que não se reduz à simples dimensão reprodutiva – contribui para enfraquecer a consciência do respeito devido a cada ser humano. O reconhecimento de tal respeito é favorecido pela intimidade dos esposos, animada pelo amor conjugal.
A Igreja reconhece a legitimidade do desejo de ter um filho e compreende os sofrimentos dos cônjuges angustiados com problemas de infertilidade. Tal desejo, porém, não pode antepor-se à dignidade de cada vida humana, a ponto de assumir o domínio sobre a mesma. O desejo de um filho não pode justificar a 'produção', assim como o desejo de não ter um filho já concebido não pode justificar o seu abandono ou destruição." (Congregação para a Doutrina da Fé, Instrução Dignitas Personae, sobre algumas questões de bioética, 8 de setembro de 2008, n. 16)
O Catecismo da Igreja Católica lembra, enfim, aos casais que não podem gerar filhos que "a esterilidade física não é um mal absoluto" (n. 2379). Embora constitua um fato particularmente doloroso, unidos ao sacrifício de Cristo, os nossos sofrimentos adquirem valor redentor. Além disso, mesmo àqueles casais que não podem oferecer à Igreja filhos gerados de seu próprio ventre, permanece vivo o apelo de Cristo para que se tornem efetivamente pais espirituais, gerando filhos já, não para este mundo terreno e passageiro, mas para a vida vindoura e eterna.


Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/o-que-a-igreja-ensina-a-respeito-da-fecundacao-artificial


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

“O Halloween é o Hosana do Diabo”

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“O Halloween é o Hosana do Diabo”





Todo dia 31 de Outubro existe uma festa chamada Halloween, também conhecido aqui no Brasil como o Dia das Bruxas.

Este dia chamado de Halloween é uma data comemorativa que tem sua origem ainda com o povo Celta, dizem que há mais de 2300 anos.
Era uma data que para o povo Celta, por ser o ultimo dia do verão, diziam que os espíritos dos mortos saiam de suas covas e iriam de encontro ao vivos para tomar posse de seus corpos. É claro que o povo, Celta por medo destas almas, decidiram então colocar em suas casas, de preferência na frente das mesmas, objetos que pudessem “assustar” estas almas, e colocavam Caveiras, ossos, bonecos enfeitados e coisas do tipo.
Portanto a origem desta festa é a MORTE, as almas que que se levantam e vem de encontro aos vivos.

Na verdade esta festa esta cheia de realidades que nos apresenta o Ocultismo de frente: Bruxas, Fantasmas, Caveiras e personagens ligados ao terror.
Halloween tem a origem de seu nome que em inglês se diz: “All Hallow’s Eve” (Vigília de Todos os Santos), e atualmente antecede o que para nós Católicos Apostólicos Romanos o Dia de todos os Santos e posteriormente o dia de Finados, ou alguns mais antigos ainda o chama de dia dos mortos.

E ai começa a grande confusão que sempre o Ocultismo quer trazer em meio à nós. Nós Católicos temos o nosso “dia dos mortos” (FINADOS) que é claro tem um outro significado, e para se aproveitarem daquela data que era comemorado o dia dos mortos também para o povo Celta, mas é claro com outro significado, o Diabo na sua esperteza conseguiu introduzir esta festa chamada Halloween.

O grande problema disso tudo é que para os Satanistas, para os Bruxos, para muitas seitas ocultistas, este dia de Halloween não é somente uma data histórica, mas se tornou para eles o GRANDE DIA do DIABO! É o dia em que se reúnem para fazer suas celebrações mais macabras, rituais verdadeiramente satânicos, na qual envolve sacrifícios de animais e se chega a realizar até mesmo sacrifícios humanos.

Não pensem que isso é historinhas sobre satanismo ou coisas do tipo; isso é real e é mais real do que imaginamos. Satanistas e ocultistas de muitos “ramos” utilizam estes dias para profanar o Sagrado de Deus, é o momento de grande exaltação do demônio; e ai muitos procuram ir a igreja e verem se de alguma forma conseguem levar uma hóstia consagrada para tais rituais, com o propósito de ofender a Deus, existe ainda nestes rituais muitas orgias sexuais com as pessoas que lá participam.

Então o que era a mais de 2300 anos atrás uma data que podemos chamar hoje de anti-cristã, pois contraria o principio do cristianismo, hoje se tornou uma festa totalmente pagã. Padre Gabriele Amorth diz:
“Halloween é uma armadilha do demônio. É uma festa nojenta.” e ainda completa: “Trata-se de uma coisa pagã, anticristã e anticatólica.”
Deixamos os nossos filhos se vestirem de diabos, bruxos e bruxas, se pintarem dos mais bizarros personagens trashs da TV Americana, e tudo isso para que? Para que exaltar aquilo que não deve ser exaltado? Qual o intuito de se vestir de diabo, de demônios, de bruxos, magos e coisas do tipo?

Para os satanistas é uma maneira de instigarem as crianças e os jovens a fazerem memória para o mundo daquilo que eles comemoram: o DIA DO DIABO.
Sem contar que o clima de magia no ar para os Jovens fica aguçado, tem jovens que inventam já que estão vestidos assim de fazerem alguns tipos de rituais que viram em filmes, que acharam na internet; abrindo uma grande brecha para o demônio. Isso é muito sério.

A verdade é que este dia se tornou um dia propicio para se cultuar o demônio das mais diversas maneiras que você imaginar.

Enquanto escrevo este artigo, estou conversando com uma jovem que se envolveu de maneira muito profunda com satanismo, e resolvi perguntar a ela se na data de Halloween esta seita que ela participava, faziam algo. Ela me disse que sim, que faziam reuniões com grupos na qual ofereciam sacrifícios aos demônios, e que ela de maneira particular, preferia oferecer do seu próprio sangue, mas que pessoas que não queriam oferecer seu próprio sangue, ofereciam a de animais que lá eram mortos.
Não quero ficar me delongando muito, fazendo diversas comparações e coisas do tipo, mas acho que deu para entender o que se passa na verdade por detras das comemorações que acontecem no dia de Halloween. E que não convém ficarmos participando e fazendo memoria das coisas que representam o próprio MAL.

Mas ao contrário, dia 31 de Outubro, quando se comemora o Dia das Bruxas, é o dia de permanecermos ainda mais em oração, voltados para Deus, intercedendo para que pessoas inocentes não se machuquem com estas práticas sedutoras de Halloween.

Cuidando antes de vestir seus filhos e deixar que eles simplesmente "entrem na brincadeira", antes disso, estejamos atentos a origem de Halloween.

Deus abençoe você!

Artigo de Danilo Gesualdo

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Testemunhos de fé nas Olimpíadas RIO 2016

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Estamos em meio as Olimpíadas, que neste ano estão acontecendo no Rio de Janeiro, Brasil. Diante disso, encontramos alguns testemunhos lindos de atletas, demonstrando a importância da sua fé na carreria. Todos os atletas mencionados são católicos e vivem a sua fé intensamente. 
Com isso, podemos ver que ainda existe muita fé neste mundo! Diante dos nossos olhos podemos ver diversos sinais de que a Igreja está viva e forte! Há pouco tivemos a Jornada Mundial da Juventude na Polônia, que reuniu milhares de jovens pelo mesmo ideal, e agora nas Olimpíadas podemos ver esses lindos testemunhos de fé. 

Acompanhe cada testemunho: 

Kyle Snyder



É um lutador que em 2015 se tornou o campeão mundial mais jovem da história da luta livre dos Estados Unidos e agora luta por uma medalha no Rio.
Em uma entrevista à diocese de Cleveland, o lutador explicou que quando competia por sua escola Nossa Senhora do Bom Conselho, em Maryland, aprendeu mais acerca de Cristo.
Snyder explicou que se apoia em sua fé para enfrentar a pressão da competição. “Saber que Deus tem um plano para mim sempre me ajudou a viver uma vida sem preocupações e sem de estresse”, assegurou.
“Ser como Jesus é o objetivo final e é possível fazê-lo de maneira pessoal, como atleta, na comunidade, e em tudo o que você faz”, acrescentou.


Katie Ledecky



É uma nadadora católica dos Estados Unidos que, com apenas 19 anos, conquistou duas medalhas de ouro na Olimpíada Rio 2016, após ganhar os 200 e 400 metros livres (crol).
“Minha fé católica é muito importante para mim. Sempre foi e sempre será. Faz parte de quem sou e me sinto tranquila ao praticar minha fé, pois me ajuda a colocar as coisas em perspectiva. Eu rezo uma oração – ou duas – antes de qualquer competição. A Ave Maria é uma linda oração e me tranquiliza”, disse Ledecky em uma entrevista ao Catholic Standard.

Katharine Holmes




Esta esportista cresceu participando da paróquia Santíssimo Sacramento, em Washington, e agora é uma das 4 mulheres da equipe de esgrima dos Estados Unidos que competem no Rio. Estuda neurociência em Princeton, mas parou durante dois anos para treinar, por isso voltará no outono para terminar seu último ano.
“Particularmente este ano (…) tive uma conversação quase contínua com Deus, pedindo constantemente consolo e a fortaleza para conseguir a classificação e seguir em frente (…). Deus me deu um dom para este esporte e para seguir meus sonhos, sinto que estou vivendo a vida que Ele desejava para mim, utilizando tudo aquilo que Ele me abençoou”, disse Holmes também ao Catholic Standard.

Thea LaFond



Esta competidora de atletismo participa da Paróquia São João Evangelista em Silver Spring (Maryland, Estados Unidos) e representará o seu país de origem: a Comunidade da Dominica. Sua primeira reação ante a classificação foi agradecer a Deus e dizer: “Como Deus fez isto? Como isto aconteceu?”.
“Tudo o que faço é agradecer a Deus, porque não poderia ter conseguido nada sem Ele. Também me refiro à quantidade de pessoas que rezam por mim... quase sinto como se o êxito fosse inevitável”, disse LaFond ao Catholic Standard.
Desde quando era pequena, seus pais lhe ensinaram a rezar e afirma que, “embora Deus esteja no alto e seja todo-poderoso, é possível falar com Ele como um melhor amigo”.

Simone Biles





Ginasta artística norte-americana que foi campeã mundial 10 vezes. Foi campeã nacional em quatro ocasiões e a primeira ginasta que ganhou três campeonatos mundiais consecutivos na história. Na Olimpíada Rio 2016 já ganhou uma medalha de ouro na competição por equipes.
Biles foi adotada por seus avós, Ron e Nellie Biles, quando tinha apenas cinco anos de idade, pois sua mãe usava drogas e teve problemas para cuidar dela e de seus irmãos.
A atleta de 19 anos costuma a participar da Missa dominical com seus pais e regularmente acende uma vela a São Sebastião – padroeiro dos atletas – antes das grandes competições.
“Minha mãe me deu um rosário na igreja. Não o uso para rezar antes de uma competição. Rezo normalmente por mim mesma, mas de qualquer maneira está comigo”, disse à revista.


Sydney McLaughlin




Sydney McLaughlin acabou de completar seus 17 anos e é membro mais jovem da seleção dos Estados Unidos para participar dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio do Janeiro (Brasil), considera que sua fé cristã a impulsa a competir com os melhores atletas do mundo.
“O atletismo é um esporte muito mental, há muita pressão e colocam a expectativa no atleta. Cumprir com o que sei e saber que tudo o que foi dado provém de Deus, sem dúvida, tem um papel muito importante para mim”, disse a atleta ao Grupo ACI.

Juan Martín del Potro




Tenista argentino profissional desde 2005. Nesta Olimpíada, deixou fora o número um mundial, Novak Djokovic.
Del Potro conseguiu o seu melhor resultado em 2009 ao ganhar o Aberto dos Estados Unidos, derrotando Roger Federer. Foi recebido em maio do 2015 pelo Papa Francisco no Vaticano. “Hoje pude conhecer e falar com o Papa Francisco no Vaticano. Foi um momento único para mim. Jamais esquecerei”, disse o tenista através de sua conta de twitter.
Em uma entrevista ao Jornal ‘The Telegraph’, disse que é uma pessoa muito católica. “Estou tentando ser uma pessoa melhor a cada dia e fazer o que meus pais me ensinaram quando era criança. Alguns atletas podem mudar, porque não é fácil ficar famoso muito rápido”.
Em seguida, assegurou que sua fé está na raiz de toda a sua carreira: “Vou à igreja na Argentina e tento manter o ritmo durante os torneios. Às vezes é difícil encontrar uma igreja e há o problema de as pessoas que te seguem em toda parte. Mas tento estar perto de uma igreja quando posso”.

Steven López





O norte-americano de pais nicaraguenses, Steven López, compete nos Jogos Olímpicos desde que era um adolescente e atualmente, aos 37 anos, é um dos atletas mais condecorados em taekwondo. Foi campeão mundial 5 vezes e duas vezes campeão olímpico.
Hoje está no Rio com a esperanças de conseguir outra medalha de ouro, sabendo que a fé é a “elemento chave” sobre o qual “edifica seu êxito”. “Sempre rezei para encontrar uma plataforma da qual possa devolver o recebido”, disse ao Texas Catholic Herald, jornal da Arquidiocese de Galveston-Houston.



Contribuição: http://www.acidigital.com/noticias/estes-sao-alguns-esportistas-catolicos-que-dao-o-que-falar-na-olimpiada-rio2016-85162/

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O papel do homem na família

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O Catecismo da Igreja ensina que a família é um “sinal da Santíssima Trindade” na Terra; assim, pai, mãe e filhos formam uma comunidade de vida e de amor à imagem de Deus. Por isso, a família é fundamental e insubstituível. Ela é a base de todo plano divino. O homem, o pai, representa a figura de Deus. Seu exemplo e bondade, mas também a firmeza d’Ele, que deve levar os filhos a terem, por analogia, uma visão bela do Senhor, que é amoroso, honesto, puro e desapegado.

A criança precisa ter um pai e uma mãe para poder firmar sua personalidade masculina ou feminina diante da figura paterna e materna. O pai é, sobretudo para os meninos, um modelo de vida, um ponto de segurança e estabilidade. Para a esposa, ele é segurança; ela gosta de “apoiar-se” nele, consolar-se em seus ombros. A mulher chora com facilidade, mas estremece quando vê o homem chorar.

O Papa Paulo VI disse que o marido é a cabeça do casal e a esposa é o seu coração. Ele tem o primado da razão, e ela o do coração. São Paulo pediu aos maridos: “amai as vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5,25). Então, o marido deve estar pronto a gastar a sua vida pelo bem da sua esposa e dos seus filhos. Já que ele é a cabeça da família, deve estar pronto para todo sacrifício, a fim de que ela seja feliz.
Para isso, ele terá, antes de tudo, de ser um homem fiel à sua esposa em pensamentos, palavras e atos, para que a sua união com ela seja forte e indissolúvel. Qualquer resvalada nisso pode desmoronar o lar.

Um adultério é um câncer na vida conjugal e, na maioria das vezes, é praticado pelo homem. Então, ele precisa ter a graça de Deus para vencer toda fraqueza da carne. Não se esquecer jamais do que Jesus disse: “Vigiai e orai, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. O homem jamais pode brincar com isso e dar-se a “facilidades” com outras mulheres que não seja a sua. Ele precisa vigiar o tempo todo, policiar-se em cada ambiente, sobretudo quando está só. A família é sagrada e não pode correr riscos de dissolução.

Victor Hugo disse que:
“O homem é a mais elevada das criaturas de Deus, mas a mulher é o mais sublime dos ideais. Deus fez para o homem um trono; para a mulher, um altar. O homem é o cérebro; a mulher, o coração. O cérebro produz a luz; o coração produz o amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é um gênio; a mulher é um anjo. O gênio é incomensurável; o anjo, indefinível. A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher a virtude extrema. A glória promove a grandeza; a virtude, a divindade. O homem tem a supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia significa a força; a preferência, o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher, invencível pelas lágrimas. A razão convence; as lágrimas comovem. O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher de todos os martírios. O heroísmo nobilita; o martírio purifica. O homem é o código; a mulher, o Evangelho. O código corrige, o Evangelho aperfeiçoa. O homem é o templo; a mulher, o sacrifício. Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário, nos ajoelhamos. O homem pensa; a mulher sonha. Pensar é ter uma larva no cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é o oceano; a mulher o lago. O oceano tem a pérola que adorna; o lago, a poesia que deslumbra. O homem é a águia que voa; a mulher o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma. O homem tem um farol: a consciência; a mulher, uma estrela: a esperança. O farol guia; a esperança salva. Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra; a mulher onde começa o Céu”.

Tudo isso mostra que Deus fez homem e mulher um para o outro, e ambos precisam um do outro. E os filhos precisam de ambos.

 Fonte: http://cleofas.com.br/o-papel-do-homem-na-familia/

quinta-feira, 28 de julho de 2016

JMJ 2016: 'Não tenham medo', diz Papa Francisco aos jovens

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Da janela papal, ele saúda a juventude, em seu primeiro contato com os participantes da JMJ






Seguindo uma tradição em Cracóvia, o Papa Francisco saiu na janela papal, no Palácio Episcopal, para saudar a juventude, na noite desta quarta-feira - repetindo o gesto histórico de São João Paulo II, que costumava acenar para os jovens do mesmo local, quando vinha à cidade. Esta foi a primeira mensagem dirigida presencialmente aos jovens reunidos para a JMJ. Depois de cumprir uma agenda oficial que incluiu uma visita ao Castelo Wawel e encontros com autoridades, o Papa surgiu na janela, exatamente às 21h14, para cumprimentar uma multidão de jovens que o aguardavam, cantando e festejando.

O Papa iniciou sua fala pedindo silêncio em memória ao jovem Maciej Ciesla, que trabalhou na organização desta edição da Jornada e que faleceu em decorrência de um câncer, em julho, aos 22 anos de idade." Devemos nos habituar a coisas boas e ruins. Assim é a vida. Mas tem uma coisa que não devemos duvidar: a fé deste jovem que tanto trabalhou por esta Jornada", disse o Papa aos jovens. "Ele agora retornou a Jesus", afirmou, pedindo aplausos em sua homenagem.


Encorajando os jovens, o Papa pediu para que não tenham medo. "Vocês têm uma jóia, que é sua fé cristã". Antes de encerrar, ele convocou para que cada um, em sua língua, rezasse uma Ave Maria e se despediu dizendo: "Rezem por mim".

Fonte: http://www.krakow2016.com/pt/nao-tenham-medo-diz-papa-francisco-aos-jovens

JMJ 2016: Papa Francisco desembarca na Polônia

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Avião pousa no aeroporto Balice às 15h50. Papa foi recebido pelo presidente da Polônia, Andrzej Duda, e pelo Cardeal Stanislaw Dziwisz



O Papa Francisco desembarcou na tarde desta quarta-feira no aeroporto São João Paulo II Balice-Cracóvia, na Polônia. O avião pousou exatamente às 15h50. Assim que desembarcou, o Papa foi recebido pelo Presidente da Polônia, Andrzej Duda, que estava acompanhado de sua esposa. O Papa recebeu flores de duas crianças polonesas, que estavam em trajes tradicionais.

Papa Francisco saudou os militares e acenou para uma multidão que estava presente no aeroporto para lhe dar as boas-vindas. A cerimônia de recepção, na área militar do aeroporto, foi iniciada com o hino do Vaticano,  seguido do hino da Polônia. O Papa cumprimentou alguns religiosos presentes e deixou o aeroporto ao som do hino da JMJ 2016, no banco de trás de um carro comum. Com os vidros baixados, ele acenou mais uma vez e sorriu para as pessoas presentes.

Antes da sua viagem para a Polônia, o Papa rezou na Capela de São Sebastião, na Basílica de São Pedro, no túmulo de São João Paulo II. Em seguida, teve um encontro com alguns jovens na casa Santa Marta, no Vaticano.

Em Cracóvia, o clima foi de festividade e de ansiedade ao longo de toda a manhã. Jovens de diferentes países caminhavam pela região central, em grupos, cantando e interagindo com as pessoas de outros países. Para alguns, era uma experiência inédita. Caso de Bárbara Pereira, que aos 15 anos de idade participa de uma Jornada Mundial da Juventude pela primeira vez. "Estou muito emocionada com a possibilidade de ver o Papa. Estou achando tudo maravilhoso. A gente conversa, canta, e é tudo para Jesus", diz a paraense da cidade de Castanhal, que veio a Cracóvia com um grupo de 34 pessoas.

Nesta quarta, o Papa terá apenas compromissos privados. Irá encontrar-se com autoridades e com o corpo diplomático no Castelo de Wawel. Na sequência, fará uma visita de cortesia ao presidente da República, Andrzej Duda. Depois, terá uma reunião com os Bispos poloneses na Catedral de Cracóvia. A expectativa é de que ele faça uma aparição na janela papal, à noite. Confira a agenda completa do Papa na JMJ


Fonte: http://www.krakow2016.com/pt/papa-francisco-desembarca-na-polonia

terça-feira, 26 de julho de 2016

JMJ 2016: O Brasil se destaca na Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia

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País é o terceiro em número de peregrinos inscritos, à frente de muitas nações europeias



À espera de mais de 2 milhões de peregrinos, abre-se nesta semana a 31ª edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai até domingo, 31 de julho, na terra de São João Paulo II.

Cracóvia recebe o grande encontro de jovens pela segunda vez: a bela cidade do sul da Polônia também foi a sede da JMJ de 1991.



São João Paulo II, que idealizou as jornadas e realizou a primeira em 1986, em Roma, vai ser homenageado na missa de abertura desta edição, a ser celebrada nesta terça-feira, 26. O cardeal dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e membro da comitiva papal em Cracóvia, recorda:
Tudo começou em Roma com João Paulo II e hoje corre mundo afora. Vendo a realidade do mundo na época, ele considerou importante fazer com que os jovens se aprofundassem na fé da forma que eles gostam, num evento grande em que estivessem juntos”.

O Papa Francisco presidirá os atos centrais do evento, como a Acolhida, a Via Sacra, a Vigília e a Missa de Envio, que encerra a jornada e, ao mesmo tempo, abre os preparativos da próxima.

O Brasil, que sediou a edição passada no Rio de Janeiro, tem importante presença no encontro de Cracóvia: apesar da distância, trata-se do terceiro país em número de peregrinos na Polônia, atrás da própria Polônia (com 25,5% dos jovens inscritos) e da Itália (com 13,6%). O Brasil supera países europeus muito mais próximos de Cracóvia, como a Alemanha, a França, a Espanha e Portugal, e países das Américas como os Estados Unidos, o México, a Argentina e o Chile.

Parte da grande participação brasileira se deve ao sucesso da JMJ no Rio, que superou todas as expectativas de público.




Números da JMJ de Cracóvia 2016
– São esperados 2 milhões de participantes nesta edição da Jornada.
– Os peregrinos são de mais de 100 países.
– O número de jovens inscritos previamente chega a 600 mil.
– Dos 600 mil inscritos, 13 mil são brasileiros.
– 150 voluntários do Brasil participam da organização do evento.
– 14 locais de catequese serão em língua portuguesa, 5 deles coordenados por brasileiros, inclusive 30 bispos do Brasil.

Participação à distância
Dom Frank Caggiano, arcebispo de Bridgeport, nos Estados Unidos, recorda que a jornada é para todos os católicos do mundo, e não só para os que puderem estar presentes em Cracóvia:
Queremos que todos saibam que ninguém está excluído de uma peregrinação como esta. Cada um é chamado a ser um peregrino, independentemente de poder ou não viajar à Polônia. Queremos que cada jovem, que cada adulto jovem, saiba que faz parte desta peregrinação, fisicamente em Cracóvia ou espiritualmente em casa”.



Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/07/25/o-brasil-se-destaca-na-jornada-mundial-da-juventude-em-cracovia/ 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

A vida sexual dos esposos é o centro da sua vida espiritual

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A espiritualidade na vocação matrimonial passa necessariamente pela doação total e recíproca do corpo.






A espiritualidade matrimonial não consiste apenas na oração e nas práticas de piedade feitas em conjunto pelos cônjuges. A vivência da espiritualidade nesta vocação particular passa necessariamente pela doação total e recíproca do corpo. Mais ainda: a união conjugal é o centro e o coração da vida espiritual do matrimônio!

Não é “apesar” da sexualidade que os esposos devem crescer na vida espiritual: é justamente “através” do exercício ordenado da sexualidade, ou seja, em conformidade com a sua finalidade e propósito. A vida sexual dos esposos não pode ser considerada um aparte na sua vida espiritual: pelo contrário, ela faz parte do coração e do centro da espiritualidade conjugal. Esta é a perspectiva da Teologia do Corpo, de São João Paulo II, que pode parecer “surpreendente” e “inovadora” para muita gente que desconhece a verdadeira doutrina da Igreja (gente que, em vez de conhecer a doutrina diretamente em sua fonte, só “fica sabendo” de pedaços dela que são mal apresentados, descontextualizados ou abertamente manipulados pelo assim chamado “jornalismo” laico).

Se é verdade que a mídia presta um serviço muito questionável quando “informa” (?) sobre questões de doutrina católica, também é verdade, por outro lado, que, durante quase vinte séculos, não existiu na Igreja “uma espiritualidade especificamente conjugal”: a literatura espiritual sempre foi abundante para sacerdotes e religiosos, mas bastante menos rica em material que abordasse a grandeza e a profundidade da vocação matrimonial como um caminho específico de santidade. Os casais se viam “obrigados” a alimentar-se de uma espiritualidade que não era especificamente voltada para o seu estado de vida nem para a sua vocação.

Isso não quer dizer que a Igreja não considerasse a sexualidade conjugal uma dimensão da santidade no matrimônio. Mas foi graças à Teologia do Corpo, de São João Paulo II, que ficou mais claro para os católicos que “tanto o matrimônio quanto a entrega de si mesmo aos outros através do celibato pelo Reino envolvem o dom total de si, e que ambas as vocações – matrimônio e celibato – podem conduzir à santidade”.

A espiritualidade das pessoas casadas

É própria dos casais unidos em matrimônio, e não uma simples transposição da espiritualidade de religiosos e religiosas para a vida matrimonial. A espiritualidade matrimonial se articula no aspecto que mais a distingue da vida consagrada: a entrega do corpo.

Quem abraça o chamado ao “celibato pelo Reino”, como Jesus o caracteriza, procura a união com Deus em uma relação direta com Ele. Já no matrimônio a vocação recebida é um chamado ao encontro com Deus através da doação própria a outra pessoa – incluindo nessa doação a própria entrega carnal. É constitutivo da espiritualidade conjugal compartilhar a vivência carnal – que não é só sexual, mas também afetiva, terna e ligada ao conjunto de aspectos que São João Paulo II chamou de “linguagem do corpo”.

E é essencial entendê-lo bem, porque, do contrário, tenta-se viver uma espiritualidade de celibato dentro do matrimônio e os esposos se perdem. Há pessoas casadas que procuram Deus fora do matrimônio ou “apesar” do matrimônio, quando é precisamente a sua vocação ao matrimônio que deveria levá-las a buscar a Deus “através” da doação pessoal de cada cônjuge um ao outro.

Uma espiritualidade “especificamente conjugal”

Depois de séculos focados em revelar toda a beleza da espiritualidade religiosa e sacerdotal, a Igreja é chamada, hoje, a revelar outra dimensão do tesouro que recebeu: a espiritualidade conjugal. Espera-se o equilíbrio entre as duas modalidades possíveis de uma mesma e única vocação de todo homem e de toda mulher: o dom de si próprio, que São João Paulo II chamava de “vocação esponsal” da pessoa. Esta vocação pode realizar-se no dom de si mesmo a Deus, através da vocação esponsal virginal (consagrada, religiosa ou sacerdotal) ou no dom de si mesmo a outra pessoa: a vocação esponsal conjugal.

Os primeiros elementos explícitos da espiritualidade conjugal podem ser encontrados em São Francisco de Sales, mas é principalmente no século XX que começam a surgir movimentos de espiritualidade conjugal. É o caso, por exemplo, do que se iniciou na França por influência do padre Caffarel e das Equipes de Nossa Senhora.

Além da procriação: a importância do ato conjugal

O ato conjugal não pode ser reduzido a uma simples necessidade voltada a gerar vida. Tanto a procriação como a comunhão dos esposos são fins do ato conjugal e estão intrinsecamente unidas: a comunhão dos esposos faz com que eles queiram gerar vida, já que toda comunhão autêntica tende à fecundidade. Além disso, o dom da vida completa e aperfeiçoa a comunhão dos esposos. Os dois significados do ato conjugal, condicionados um ao outro, devem, portanto, ser mantidos juntos, como já pedia Paulo VI na encíclica Humanae Vitae, de 1968.

A união entre espiritualidade e sexualidade é um desafio para todo matrimônio autenticamente cristão – mas não é impossível. Pelo contrário: a Igreja estaria nos enganando ao nos apresentar o matrimônio como uma vocação cristã à santidade se não fosse possível unir a sexualidade e a espiritualidade.

O matrimônio como vocação inferior? De jeito nenhum!

São João Paulo II declarou enfaticamente que, “nas palavras de Cristo sobre a castidade ‘pelo reino dos céus’, não há nenhuma referência a uma ‘inferioridade’ do matrimônio no tocante ao corpo ou à essência do próprio matrimônio (o fato de que o homem e a mulher se unam para se tornar uma só carne)”. E de novo: “O matrimônio e a castidade [‘pelo Reino’] não são opostos e não dividem a comunidade humana e cristã em dois campos: o dos ‘perfeitos’ graças à castidade [vivendo em celibato] e o dos ‘imperfeitos’ ou menos perfeitos por ‘culpa’ da realidade da sua vida matrimonial”. Não se pode ser mais claro! No entanto, é verdade que a prática total dos votos de pobreza, castidade e obediência da vida religiosa permitem chegar com maior facilidade à caridade plena, que é a única medida válida da vida cristã.

Quanto à santidade “sozinho” ou “em casal”, vale recordar um provérbio que diz que “sozinho se chega rápido, mas acompanhado se chega longe”. Quando há dois, é preciso levar o outro em conta para ambos avançarem juntos. Tentações não faltam para fugir desta exigência do matrimônio… Aliás, quem não se sente chamado a avançar assim na vida cristã é porque, talvez, não tenha a vocação matrimonial – e isso é perfeitamente legítimo, já que é bem claro que nem todos recebem de Deus a mesma vocação.

Perdão e comunhão conjugal

Não há limites para o perdão, que é premissa da comunhão. É o perdão que permite a perpétua restauração da comunhão. Os atos negados de perdão vão levantando uma montanha que separa o casal. Pedir perdão e perdoar é tarefa de todos os dias, porque todos os dias se causa alguma pequena ferida.

Fonte:http://pt.aleteia.org/2016/03/21/


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Como ensinar as crianças a rezar?

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Hoje em dia muitas famílias já não oram mais juntas, e sempre surge a dúvida: quem deve ensinar as crianças a rezar? A família ou o catequista?
A criança precisa conhecer os elementos básicos da Fé em seus primeiros anos de vida, e nada melhor do que os pais, que são as pessoas mais próximas neste tempo para ensinar. Aquilo que se aprende no início da vida, nunca se esquece.

O primeiro passo é orar com a criança, um verso simples e curto, para que se desperte o desejo de rezar. Um exemplo fácil e muito utilizado é a música “Mãezinha do Céu”:

"Mãezinha do céu, eu não sei rezar
Eu só sei dizer quero te amar
Azul é seu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu.

Mãezinha do céu, mãe do puro amor
Jesus é seu filho
Eu também o sou.

Mãezinha do céu vou te consagrar
A minha inocência, guarda-a sem cessar
Azul é teu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu." 


É importante ter cuidado com o que se deixa entrar em casa, como revistas e livros com conteúdos impróprios, alguns programas de televisão, músicas, etc. Não é difícil encontrar produtos, infantis inclusive, que podem auxiliar na evangelização das crianças ainda em seus primeiros passos, como Bíblia infantil, rosário para crianças, DVDs com desenhos bíblicos, programas de TV e músicas católicas, imagens de santos como criança, e diversos produtos que podem aproximar a criança da igreja.

O exemplo sempre será melhor forma de ensinar, a criança geralmente imita o pai e a mãe, portanto a oração diária, algumas músicas, o sinal da cruz, ir à missa aos domingos fará com que a criança aprenda rapidamente e essa experiência ficará gravada como algo bom, uma rotina da vida familiar.

Deve-se lembrar que ensinar é diferente de obrigar. O fato de ser obrigado a fazer algo naturalmente gera um desconforto. A criança forçada a orar pode se revoltar contra a igreja e não ter interesse nenhum em se aprofundar nos ensinamentos de Deus. No tempo dela, ela terá vontade de conhecer e aprender as orações e de acompanhar a família à missa.

O catequista ensina o essencial da Fé, e é importante sua participação na vida da criança durante o catecismo. O Papa João Paulo II disse: “A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã”.

Além de passar as regras e a doutrina, o catequista tem a missão de promover o encontro pessoal do catequizando com Jesus. Para isso, a criança precisa ter o desejo de Deus, a vontade de estar próxima a igreja e participar do catecismo. A missão de despertar esse desejo, de iniciar essa aproximação é da família, principalmente dos pais. Como é sua participação nos grupos da comunidade? Quando participa da Santa Missa? Quais são os momentos de oração em família? Quais músicas costuma ouvir? Essas respostas o ajudarão a avaliar sua contribuição na evangelização de seus filhos.
“Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.” (São Mateus 19, 14)


quinta-feira, 7 de julho de 2016

5 motivos que mostram que yoga é incompatível com cristianismo

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A yoga está baseada em uma filosofia e em uma visão que não são compatíveis com a fé cristã. As seguintes chaves resumem as publicações dos especialistas Joel S. Peters e Pe. James Manjackal a respeito do tema.






1. A yoga é uma disciplina espiritual hindu e não só posturas ou exercícios físicos

A palavra yoga deriva da raiz sânscrita “yuj” que significa “união”. O objetivo da ioga é unir o eu transitório (temporal), ou “jiva”, com o (eu eterno) infinito, ou “Brahman”, o conceito hindu de Deus.
Este deus não é um deus pessoal, mas uma substância impessoal espiritual que é “um só com a natureza e o cosmos”. Brahman é uma substância impessoal e divina que “impregna, envolve e subjaz em tudo”.
A yoga não é apenas um conjunto de posturas e exercícios físicos, mas uma disciplina espiritual que busca levar a alma ao “samadhi”, ou seja, aquele estado no qual o natural e o divino se transformam em um, o homem e Deus chegam a ser um sem nenhuma diferença.

2. É panteísta e, portanto, incompatível com o cristianismo

O panteísmo é aquela visão na qual deus e o mundo são um só. No hinduísmo existe uma realidade única e todo o resto é uma ilusão (ou Maya), ou seja, o universo é entendido como uma energia eterna, divina e espiritual, onde todos os indivíduos que existem – inclusive os humanos – são suas extensões.
A yoga é o caminho que conduz o praticante (varão=yogi, mulher=yogini) com esta energia cósmica.
Por outro lado, no cristianismo, através da revelação contida na Tradição e nas Sagradas Escrituras, conhecemos a verdadeira natureza do homem como criação única de Deus, criado a sua imagem e semelhança; onde nem o homem nem o universo criado são divinos.
No hinduísmo, o bem e o mal são ilusórios (Maya) e, portanto, inexistentes; enquanto no cristianismo, o pecado é uma transgressão da lei de Deus e o rechaço de nosso verdadeiro bem. Além disso, é inseparável para nossa fé porque é a razão pela qual necessitamos um Salvador. A Encarnação, a Vida, a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus são meios de salvação para os cristãos, ou seja, para nos libertar do pecado e de suas consequências.

3. Não é possível separar a espiritualidade hindu da prática da yoga

É um erro acreditar que praticando ioga só conseguirão benefícios corporais sem ser afetado pelo seu fundamento espiritual.
Isto acontece porque a ioga não trata essencialmente do relaxamento ou da flexibilidade, mas de utilizar os meios físicos para um fim espiritual.
Como explica o apologista Michael Gleghorn, há especialistas em ioga, como Georg Feuerstein e Jeanine Miller, que ao falar sobre as posturas desta prática (asana) e dos exercícios de respiração (pranayama) assinalam-nas como algo mais que simplesmente outra forma de exercício: são “exercícios psicossomáticos”, isto é, que o processo de origem psíquica também influencia no corpo.
O reconhecido investigador sobre yoga, Dave Fetcho, também assinala que a filosofia oriental é interdependente com a prática da ioga:
“A yoga física, segundo sua definição clássica, é intrínseca e funcionalmente incapaz de ser separada da metafísica das religiões orientais. O praticante ocidental que tentar fazer isto está fazendo com ignorância e em perigo, tanto do ponto de vista do iogue como do ponto de vista cristão. (Ioga; 725:2)

4. Sim, a Igreja Católica se pronunciou sobre o tema

Na “Carta aos bispos da igreja católica acerca de alguns aspectos da meditação cristã” de 1989, a Congregação para a Doutrina da Fé, embora não condene expressamente a ioga, assinala no numeral 12 que é necessário ser prudente com a prática de “métodos orientais”, inspirados no hinduísmo e no budismo:
“Estas propostas ou outras análogas de harmonização entre a meditação cristã e as técnicas orientais, deverão ser continuamente examinadas mediante um cuidadoso discernimento de conteúdos e de método, para evitar a queda num pernicioso sincretismo”.
O numeral 14 explica que a noção de que os seres humanos se unam “com uma consciência cósmica divina” contradiz os ensinos da Igreja:
“Para aproximar-se daquele mistério da união com Deus, que os Padres gregos chamavam divinização do homem, e para compreender com precisão as modalidades segundo as quais ela se realiza, é necessário ter presente, em primeiro lugar, que o homem é essencialmente criatura e tal permanece para sempre, de modo que jamais será possível uma absorção do eu humano pelo Eu divino, nem sequer nos mais elevados graus de graça”.
Em 2003, o Conselho Pontifício da Igreja Católica para o Diálogo Inter-religioso publicou um documento intitulado “Jesus Cristo portador da Água da Vida”, no qual descreve a ioga como uma das muitas práticas da New Age (Nova Era) e que é “difícil de reconciliar com a doutrina e a espiritualidade cristã”.
No numeral 3 explica por que o da ioga não ajuda na meditação e na oração cristã:
“Para os cristãos, a vida espiritual consiste em uma relação com Deus que vai se tornando cada vez mais profunda com a ajuda da graça, em um processo que ilumina também a relação com nossos irmãos. A espiritualidade, para a New Age, significa experimentar estados de consciência dominados por um sentido de harmonia e fusão com o Todo. Assim, ‘mística’ não se refere a um encontro com o Deus transcendente na plenitude do amor, a não ser à experiência provocada por um voltar-se sobre si mesmo, um sentimento exultante de estar em comunhão com o universo, de deixar que a própria individualidade entre no grande oceano do Ser”.

5. A origem da yoga remonta aos “vedas” e existe mais de um tipo

Embora suas origens remontam há 5 mil anos e durante muito tempo seus princípios foram transmitidos oralmente, a yoga foi colocada por escrito e apareceu publicamente nos 4 antigos textos hindus conhecidos como os Vedas (depois nos Upanishads).
Alguns anos depois, o pensador hindu Patañjali compilou e codificou todo o conhecimento da yoga no Ioga Sutra, o texto de mais autoridade sobre este tema, reconhecido por todas suas escolas.
Patañjali explicou em seus escritos as 8 vias que guiam as práticas da yoga, da ignorância à “iluminação” ou união com Brahman. São estas: o autocontrole (yama), a prática religiosa (niyama), posturas (asana), exercícios de respiração (pranayama), controle dos sentidos (pratyahara), concentração ou controle mental (dharana), contemplação profunda (dhyana), iluminação (samadhi).
É interessante observar que as posturas e os exercícios de respiração que normalmente são considerados no Ocidente como toda a yoga, são os passos que procuram a união com o chamado Brahman.