Movimento de Casais Jovens

Paróquia São Pedro Apóstolo - Ivoti

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Maria Santíssima - VIRGEM E MÃE

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Católicos reagem ante vídeo que promove o aborto e ironiza a virgindade de Nossa Senhora

REDAÇÃO CENTRAL, 06 Nov. 15 / 07:00 pm (ACI).- “Meu corpo, minhas regras”, esse é o título de um vídeo que gerou repercussões esta semana, ao reunir atores famosos pronunciando discurso abortista. Além de promover o que defende como direito da mulher, o filme indignou a muitos ao colocar em dúvida a virgindade de Nossa Senhora, sugerindo que esta seria um erro de tradução.
O vídeo foi divulgado nesta semana, às vésperas do lançamento do filme Olmo e a Gaivota, de Petra Costa, que venceu como Melhor Longa-Metragem de Documentário no Festival do Rio 2015. Na ocasião, Costa fez um discurso dedicando a premiação às mulheres e defendendo o aborto, postura que foi alvo de críticas na internet. Segundo os produtores, foi em resposta a essas críticas que os atores se uniram para gravar o vídeo.
“Falar de gravidez é um tabu. Vem desde Nossa Senhora, que engravidou virgem. Uma gravidez sem sexo, sem corpo, sem desejo e sem medo. Sem sexo? Esse lance de virgindade (é) erro de tradução. Do hebraico pro grego, do aramaico para o hindu”, dizem os atores.
Diante dessa declaração, especificamente, católicos viram a necessidade de esclarecer a questão. Entre eles, Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva, Professor de Teologia Moral, doutor pela Pontifícia Universidade Romana da Santa Cruz.
“Para ajudá-los em seu desconhecimento bíblico, e também para reparar a blasfêmia que cometeram contra a fé cristã, é meu dever lhes dizer que Nossa Senhora é Virgem, e isso não é um erro de tradução”, escreveu em seu Facebook.
O sacerdote cita o profeta Isaías (7,14), o qual afirma: “eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”. Sobre este trecho, explica que “a palavra ‘????’, ‘almah’, significa literalmente ‘donzela’, e empregava-se às moças virgens que viviam ainda com seus pais”.
Faz ainda referência ao evangelho de Mateus (1,23), “em sua versão grega”, o qual “traduz a palavra ‘almah’ por ‘παρθενος’, ‘partenos’, que, literalmente, ‘significa’ virgem”.
“O que os evangelistas queriam dizer é que aquele texto de Isaías cumpria-se literalmente no parto miraculosamente virginal de Maria, que gerava humanamente o próprio Deus encarnado em seu ventre imaculado”, explica Pe. José Eduardo.
De quem são as regras?
Um dos argumentos apresentados durante o vídeo e que dá nome ao mesmo é “meu corpo, minhas regras”, seguindo o raciocínio feminista de que a mulher tem plenos direitos sobre o seu corpo e assim poderia decidir se quer ou não dar continuidade a uma gravidez.
Segundo o Pe. José Eduardo, porém, essas regras defendidas, na verdade, vêm de fora. “São as regras dos coletivos feministas marxistas, que servem aos interesses dos Conselhos Populacionais, sucursais de Fundações Internacionais que querem a implantação de um governo mundial, e a redução da natalidade a níveis demograficamente suicidas”, postou em sua rede social.
O sacerdote indica que os envolvidos neste vídeo “venderam seus corpos a quem lhes pagou por isso”, para que eles obedecessem tal regra pensando ser deles próprios. Mas, explica que, de fato, o que acontece é que são enganados pelos promotores dessas ideias, “visto que o melhor engano é aquele em que o ludibriado se sente convicto de não sê-lo, sendo-o”.
“O pior disso é que, embora talvez vocês nunca tenham feito o aborto, algum desinformado o faça por causa de ‘suas’ regras, que não são ‘suas’, nem nunca serão ‘deles’”, observa.
Por fim, Pe. José Eduardo reflete sobre a situação do bebê, o qual em nenhum momento é considerado no vídeo.
“Sinto muito por vocês, sinto muito pelo Brasil, mas sinto muito mais pelos bebês, pois, diante de tantos ‘corpos’, parece que eles mesmos não têm aqueles que, de fato, são seus”, lamenta o padre, que completa: “Eles são os únicos sacrificados, os únicos expropriados de tudo. Eles não têm regras, não é verdade? Então devem obedecer às ‘suas’, aliás, que não são suas?”.
O que está por trás disso tudo
Em artigo intitulado “Entenda porque os atores da Globo estão em uma campanha a favor do aborto”, publicado no site da Casa Pró-vida Mãe Imaculada, Pe. Silvio R. Roberto, MIC, contextualiza a divulgação desse vídeo em relação ao cenário atual dos debates sobre aborto no Brasil.
Ele destaca que “os defensores do assassinato das crianças estão desesperados, pois sua ideologia de morte está perdendo terreno cada dia mais”.
O sacerdote explica que a legalização do aborto no Brasil é um desejo antigo da indústria abortista, que quer ampliar o seu mercado e “faturar em cima do sofrimento de crianças e mães”. Ressalta que a mídia secular anseia “pela liberação do aborto porque este contribui para o seu projeto de Revolução cultural, cujo objetivo é destruir os valores cristãos na sociedade”. Declara ainda que a ONU tem trabalhado para aprovar o aborto nos países membros, com uma “tática de manipulação da linguagem” que defende o “Direito Sexual e Reprodutivo”.
“É sabido que, segundo os planos dos abortistas e pelo montante de dinheiro por eles investido, o aborto já deveria estar legalizado no Brasil há pelo menos uma década. O partido que há mais de dez anos está no poder se comprometeu com esta legalização”, afirma.
Entretanto, observa que é crescente o número de pessoas contrárias à legalização desta prática no Brasil e, “para piorar as coisas para os abortistas, a última eleição que tivemos para o Legislativo formou uma Casa ainda mais conservadora, impedindo que a legalização do aborto passe como lei”.
Como sinal da articulação pró-vida, cita o Projeto de Lei 5.069/2013, que criminaliza o “induzimento, instigação ou auxílio ao aborto”, bem como determina a necessidade do exame de corpo de delito em caso de estupro para a autorização do aborto. Este PL foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e irá a votação no plenário da Câmara.
Por esses motivos, diz que os abortistas precisam recorrer aos filmes e campanhas publicitárias, “na tentativa de ganharem a opinião pública, sempre por meio da mentira e das meias verdades”.
“Se é verdade que a nossa luta é de Davi contra Golias, pois eles detêm a mídia, o dinheiro e a fama, nós detemos a verdade, algo que fala direto ao coração humano. Mas, assim como eles não descansam na busca de seu objetivo sórdido – o assassinato – muito mais nós – cidadãos comuns – devemos nos empenhar por um país de cultura de vida”, completa.
Texto extraído do site:

http://www.acidigital.com/noticias/catolicos-reagem-ante-video-que-promove-o-aborto-e-ironiza-a-virgindade-de-nossa-senhora-90326/

domingo, 1 de novembro de 2015

Dia de Todos os Santos

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Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna
“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).

Todos os santos de Deus, rogai por nós!
Extraído do site da Canção Nova

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O Milagre de Hiroshima: Jesuítas sobreviveram à bomba atômica graças ao Rosário

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 Há 70 anos aconteceu a explosão da bomba atômica em Hiroshima, um dos episódios mais dramáticos na história da humanidade. No dia 6 de agosto de 1945, festa da Transfiguração, muito perto de onde caiu a bomba “Little Boy”, quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram a esta catástrofe e a radiação – que matou milhares de pessoas nos meses seguintes – não causou nenhum efeito neles. Esta história, documentada por historiadores e médicos, é conhecida como o Milagre de Hiroshima. Os jesuítas Hugo Lassalle, superior no Japão, Hubert Schiffer, Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik, estavam na casa paroquial da Igreja jesuíta de Nossa Senhora da Assunção, em um dos poucos edifícios que resistiu à bomba. No momento da explosão, um dos jesuítas estava celebrando aEucaristia, outro tomando café da manhã e o outros estavam nos arredores da paróquia.
Conforme escreveu o Pe. Hubert Cieslik em um jornal, somente sofreram pequenos ferimentos por causa de cristais quebrados, mas nenhum efeito da radiação, nenhuma perda de audição, nem qualquer outro dano. Os médicos que atenderam os jesuítas, alguns dias após a explosão da bomba, lhes advertiram que a radiação recebida lhes causaria lesões graves, assim como doenças e inclusive uma morte prematura, mas, este prognóstico nunca aconteceu. Não desenvolveram nenhum transtorno e em 1976, exatamente 31 anos após a explosão da bomba, o Pe. Schiffer foi ao Congresso Eucarístico na Filadélfia, relatou sua história e disse que os quatro jesuítas ainda estavam vivos e sem nenhuma doença. Foram examinados por dezenas de doutores cerca de 200 vezes ao longo dos anos seguintes e nunca encontraram em seus corpos qualquer consequência da radiação.
Os quatro religiosos nunca duvidaram de que tinham gozado da proteção divina e, em particular, da Virgem: “Nós acreditamos que sobrevivemos porque estávamos vivendo a Mensagem de Fátima. Nós vivíamos e rezávamos o Rosário diariamente naquela casa”, explicaram. O Pe. Schiffer escreveu “O Rosário de Hiroshima”, um livro por meio do qual relata tudo o que ele vivenciou.
Nos 70 anos da explosão atômica em Hiroshima, o Bispo de Niigata e Presidente da Cáritas Ásia, Dom Tarcisius Isao Kikuchi, difundiu uma mensagem na qual sublinha que o Japão pode contribuir à paz “não com novas armas, mas com suas atividades de nobreza e grande história no crescimento mundial, de maneira particular nas consideradas nações em via de desenvolvimento”. O prelado acrescenta que “com esta contribuição ao desenvolvimento, que leva a pleno respeito e à realização da dignidade humana, seria muito apreciado e respeitado pela comunidade internacional”. Cada ano, entre os dias 5 e 15 de agosto, o país celebra uma Oração pela Paz.
Em Hiroshima e Nagasaki morreram cerca de 246 mil pessoas, a metade faleceu no momento do impacto e o resto das pessoas algumas semanas depois pelos efeitos da radiação. A bomba de Hiroshima coincidiu com a solenidade da Transfiguração do Senhor e a rendição do Japão ocorreu no dia 15 de agosto, solenidade da Assunção da Virgem Maria.


Extraído de: http://www.bibliacatolica.com.br/blog/o-milagre-de-hiroshima-jesuitas-sobreviveram-a-bomba-atomica-gracas-ao-rosario/

sábado, 22 de agosto de 2015

Sábado - dia dedicado a Nossa Senhora!!

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O Sábado mariano é como aurora: ele antecede e anuncia o aparecimento do Domingo, o dia do Sol Divino, Jesus.


Você sabe por que o Sábado é dedicado a Nossa Senhora?
Segundo a tradição, a Igreja tem por costume dedicar o Sábado a Nossa Senhora pelo fato de ter sido no primeiro Sábado Santo que Ela viveu sem ter Jesus vivo. Esse dia foi considerado o Sábado da solidão, do deserto, da morte e do luto. Foi o dia em que Maria Santíssima chorou e sofreu pela ausência de seu Filho. Podemos pensar que foi no sábado que precedeu a Ressurreição de Jesus que a Virgem Maria viveu o mistério da dor, profetizado por Simeão: “Uma espada de dor transpassará tua alma (Lc.2,35). Entretanto, Ela manteve-se firme na fé, com esperança inabalável em seu Doloroso e Imaculado Coração, aguardando a Ressurreição d’Ele.
Nas aparições de 13 de junho e 13 de julho de 1917, Nossa Senhora de Fátima, chamou a atenção de Lúcia para o costume de dedicar os sábados em Sua honra e rezar o terço em reparação: “Jesus quer estabelecer no mundo a devoção do meu Imaculado Coração”. Depois os três pastorzinhos viram Nossa Senhora tendo em sua mão direita um coração cercado de espinhos. Compreenderam que era o Coração Imaculado de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que pedia reparação. “Se fizerem o que vou vos dizer, muitas almas serão salvas e haverá paz. [...] Voltarei para pedir a devoção reparadora dos primeiros sábados (do mês).
Honrar Nossa Senhora especialmente nos sábados vem nos recordar que a Mãe de Deus quer nos apontar a direção de seu Filho que é o Senhor dos nossos dias e todos os outros dias da semana.

“Que em cada um de vós haja a alma de Maria para bendizer o Senhor; e em cada um de vós esteja o seu espírito, para exultar em Deus!”

(Santo Ambrósio)

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Causas e consequências do esgotamento espiritual

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Quanto maior o esgotamento espiritual menor a qualidade do ministério.
Todas as atividades, se não forem vivenciadas com equilíbrio e maturidade, podem causar sérios riscos à saúde. No campo espiritual não é diferente. Com o passar do tempo, o excesso de atividades na comunidade cristã ou em outras áreas de evangelização podem silenciosamente atingir nossa alma levando-nos a um sério esgotamento espiritual. Muitos estão esgotados espiritualmente, mas não conseguem admitir tamanha sobrecarga sobre os ombros. Quem se esgotou esgota também quem está ao seu lado. O esgotamento espiritual traz consigo algumas características negativas para o bom andamento da missão evangelizadora. Muitos começam a exercer ministérios de maneira funcional; executam tarefas, mas o amor, que há tempos os motivava no exercício da missão, tornou-se apenas algo que pertenceu a uma antiga história de amor.
Quando isso acontece, tornam-se funcionários do Sagrado e deixam de ser discípulos missionários. Transformam a missão em algo funcional. Se antes o que alimentava a alma era o ardor missionário e evangelizador, agora cumprem suas obrigações sem se preocupar com a qualidade da evangelização. Quanto maior o desânimo menor a qualidade do ministério. Jesus não quer funcionários que executem a missão em uma empresa, Ele quer amigos, discípulos, apóstolos que se apaixonam pela proposta do Reino e são impulsionados pelo Espírito Santo a levar a Boa Nova da salvação aos cantos e recantos do mundo. Um discípulo apaixonado é aquele que, a cada dia, examina sua consciência e procura, a cada nova manhã, renovar seu amor pelo Senhor. Quanto maior for nossa intimidade com Cristo melhor será a qualidade do nosso ministério. Muitos se apaixonaram por Jesus Cristo um dia. Com o tempo, esse amor foi esfriando, pois deixaram de alimentar o relacionamento. A chama viva da paixão, que no início era um fogo abrasador, com o tempo tornou-se brasa, foi se apagando lentamente e hoje restam apenas algumas cinzas de um amor que não foi cuidado. Quando desviamos o olhar de Jesus Cristo, começamos a desejar outros deuses. Quantos foram seduzidos pelo poder, pela fama e o comodismo! Desviaram seu olhar do essencial e alimentam sua vida do periférico. Amores ilusórios se desfazem como o orvalho ao nascer do sol. Amores verdadeiros desabrocham como flores no jardim para alimentar a vida com a beleza que é dom divino. Outros ainda cuidam com tanto zelo das coisas de Deus que se esqueceram do próprio Deus. Quando Ele deixa de ser a fonte na qual a alma sacia a sede, busca-se águas em fontes duvidosas que prejudicam a saúde espiritual da alma. Cuidar das coisas de Deus é importante, porém se Ele próprio não for a fonte primeira da vida missionária, seremos apenas empregados e não Seus amigos.

O esgotamento espiritual traz sérios riscos para a alma de todo cristão. Quem desvia o olhar de Jesus perde o horizonte de sua vocação. Nossa alma se alimenta daquilo que oferecemos a ela. Somente no cultivo de uma intimidade profunda com o Senhor voltaremos às origens do nosso primeiro amor.

Pe. Flávio Sobreiro
Extraído de: http://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/vida-de-oracao/causas-e-consequencias-do-esgotamento-espiritual/

segunda-feira, 27 de julho de 2015

São José - pai adotivo de Jesus

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Com a proximidade do dia dos Pais, gostaríamos de fazer uma pequena reflexão sobre a vida de São José, modelo de pai e esposo para todas as famílias. 
Do esposo de Maria sabemos somente aquilo que nos dizem os evangelistas Mateus e Lucas, mas é o que basta para colocar esse incomparável "homem justo" na mais alta cátedra de santidade e de nossa devoção, logo abaixo da Mãe de Jesus. Venerado desde os primeiros séculos no Oriente, seu culto se difundiu no Ocidente somente no século IX, mas num crescendo não igual ao de outros santos. Em 1621, Gregório XV declarou de preceito a festa litúrgica deste dia; Pio IX elegeu são José padroeiro da Igreja, e os papas sucessivos o enriqueceram de outros títulos, instituindo uma segunda comemoração no dia 1º de maio, ligada a seu modesto e nobre ofício de artesão. O privilégio de ser pai adotivo do Messias constitui o título mais alto concedido a um homem.
O extraordinário evento da Anunciação e da divina maternidade de Maria - da qual foi advertido pelo anjo depois da sofrida decisão de repudiar a esposa - coloca são José sob uma luz de simpatia humana, em razão do papel de devoto defensor da incolumidade da Virgem Mãe, mistério prenunciado pelos profetas, mas acima da inteligência humana. Resolvido o angustiante dilema, José não se questiona. Cumpre as prescrições da lei: dirige-se a Belém para recenseamento, assiste Maria no parto, acolhe os pastores e os reis Magos com útil disponibilidade, conduz a salvo Maria e o Menino para subtraí-lo do sanguinário Herodes, depois volta à laboriosa quietude da casinha de Nazaré, partilhando alegrias e dores comuns a todos os pais de família que deviam ganhar o pão com o suor de sua fronte. Nós o revemos na ansiosa procura de Jesus, que ele conduz ao templo por ter cumprido os 12 anos de idade. Enfim, o Evangelho se despede dele com uma imagem rica de significado, que coloca mais de um tema para nossa reflexão: Jesus, o filho de Deus, o Messias esperado, obedece a ele e a Maria, crescendo em sabedoria, idade e graça.
Extraído de: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=908

Não é sem razão que a Igreja, no meio da Quaresma, tira o roxo no dia 19 de março e coloca o branco na liturgia, para celebrar a festa de São José, esposo da Virgem Maria. Entre todos os homens do seu tempo, Deus escolheu o glorioso São José para ser pai adotivo de seu Filho divino e humanado. E Jesus lhe era submisso, como mostra São Lucas.  Santo Gertrudes (1256-1302), um grande místico da Saxônia, afirmou que “viu os Anjos inclinarem a cabeça quando no céu pronunciavam o nome de São José”. Santa Teresa de Ávila (1515-1582), a primeira doutora da Igreja, a reformadora do Carmelo, disse: “Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por mestre e não errará o caminho”. E declarava que em todas as suas festas lhe fazia um pedido e que nunca deixou de ser atendida. Ensinava ainda que cada santo nos socorre em uma determinada necessidade, mas que São José nos socorre em todas.
O Evangelho fala pouco de sua vida, mas o exalta por ter vivido segundo “a obediência da fé” (cf. Rm 1,5). Deus nos dá a graça para viver pela fé (cf. Rm, 5,1.2; Hb 10,38) em todas as circunstâncias. São José, um homem humilde e justo, “viveu pela fé”, sem a qual “é impossível agradar a Deus” (cf. Hab 2,3; Rm 1,17; Hb 11,6). O grande doutor da Igreja Santo Agostinho compara os outros santos às estrelas, e São José ele o compara ao Sol. A esse grande santo Deus confiou Suas riquezas: Jesus e a Virgem Maria. Por isso, o Papa Pio IX, em 1870,  declarou São José Padroeiro da Igreja Universal com o decreto “Quemadmodum Deus”. Leão XIII, na Encíclica “Quanquam Pluries”, propôs que ele fosse tido como “advogado dos lares cristãos”. Pio XII o declarou como “exemplo para todos os trabalhadores” e fixou o dia 1º de maio como festa ao José Trabalhador.

Extraído de: http://formacao.cancaonova.com/igreja/santos/o-nosso-pai-sao-jose/

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O que é a Missa e por que devo participar dela?

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Por quê a maioria dos cristãos não vai à missa hoje em dia? Simplesmente por uma fé muito incipiente ou porque, mesmo entre os próprios cristãos, não se vê significado nela.  Nós não vamos ao aniversário de uma pessoa querida só porque “temos de ir” ou “porque estou com vontade”, mas por amor. E, se vamos ao aniversário de alguém a quem amamos, não é para ficar parados, olhando para o teto: pelo contrário, vamos para participar com alegria.  Mas, claro, reconhecer o valor da missa envolve – assim como o amor – um processo. É comum dizer que ninguém ama o que não conhece; por isso, esforce-se para conhecer a missa, busque todos os meios para conhecê-la.

O que é a missa?
 Recordemos as palavras com as quais Jesus instituiu a Eucaristia na Última Ceia: “Fazei isso em memória de mim” (Lc 22, 19). É evidente que a frase está no imperativo. Jesus não está nos pedindo um favor, está ordenando algo: que celebremos a Eucaristia em sua memória. Para quê? Para recebê-lo, para receber os benefícios da redenção, para reforçar nossa comunhão com Ele, para ter vida espiritual.
 Não consigo imaginar um cristão desatendendo uma instrução tão clara de Jesus.
 E Cristo também disse: “Eu sou o pão vivo vindo do céu; quem comer deste pão, viverá eternamente. Minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele” (c. Jo 6, 35-38).
 A Santa Missa é a renovação do mesmo e único sacrifício da cruz sob as espécies de pão e vinho, como na Última Ceia, e que Jesus instituiu com as palavras “Fazei isso...”. Cristo, na última vez que celebrou com seus apóstolos a ceia pascal antes da sua Paixão, quis instituir a Sagrada Eucaristia. Dessa maneira, queria ficar para sempre na história humana.  Assim, faria presente em todos os tempos o seu sacrifício da cruz, que ofereceria horas depois, dando-nos ao mesmo tempo seu corpo e seu sangue como alimento para a vida sobrenatural da nossa alma. Na Última Ceia, Jesus instituiu o convite pascal, por meio do qual o sacrifício da cruz se torna continuamente presente quando o padre, que representa Cristo, realiza a ação que o próprio Senhor cumpriu e ordenou aos seus discípulos que fizessem em sua memória.
Extraído de: http://www.aleteia.org/pt/religiao/artigo/o-que-e-a-missa

Por que tenho de ir à missa?
 Jesus Cristo não morreu pela humanidade em geral, mas por cada pessoa em particular: por você e por mim, concretamente. A morte de Jesus na cruz é o momento da sua entrega total por mim. Ele pensa em mim. Por isso, Ele quer e é justo que eu esteja presente neste sacrifício.
Muitos se perguntam se devem ir à missa no domingo mesmo sem vontade, por pura obrigação. Para responder à essa pergunta é preciso antes entender como é o funcionamento da alma humana e de como se pode prestar culto a Deus. O homem é constituído de corpo e de alma e é a alma que deve comandar o corpo, mesmo que os 'sentimentos' do corpo não estejam colaborando. É como um pai que leva o seu filho à missa: a alma é o pai e o corpo é o filho. Ora, o filho esperneia e diz que não quer ir, mas o pai é firme e exerce um ato de vontade sobre o filho.
A alma humana possui três áreas: a inteligência, a vontade e a afetividade (sentimentos). Elas devem obedecer a essa hierarquia, deste modo, quando a pessoa sente dificuldade em ir à missa é porque a afetividade está querendo sobrepor-se às demais, porém, a sua inteligência sabe o que é o certo e determina à vontade, ordena à afetividade que vá mesmo assim. Não se trata de hipocrisia. Quando uma parte do indivíduo não quer ir à missa é justamente nesse momento que se vislumbra a oportunidade de mostrar a Deus o quanto o ama, pois uma oração que é feita na luta é uma oração que tem mais valor porque é feita sem a consolação. Nenhuma das três áreas da alma devem ser excluídas da vida espiritual, mas elas devem obedecer à hierarquia. A inteligência é a área usada para o ato principal da vida espiritual: a oração. A vontade também pertence à vida espiritual e quando é ela quem comanda, a isso se dá o nome de devoção. Finalmente, quando a afetividade (sentimentos) entram na vida espiritual ocorre a consolação.
Contudo, mesmo que o indivíduo não receba consolações na vida espiritual, ou seja, quando ele está passando por um período de aridez, de deserto, não deve desanimar, pois esta é a área que está mais em contato com o corpo e, portanto, não é tão sublime. Neste momento, a vontade deve vir em socorro da afetividade e o indivíduo deve perpetrar atos de devoção em que, mesmo não sentindo grande consolação, os gestos concretos de vontade por ele realizados, ajudarão o intelecto, a razão, a parte superior de sua alma a prestar o culto a Deus. Aquele culto referido por São Paulo como logiké latréia, ou seja, uma adoração lógica, do Logos, um culto espiritual em que o indivíduo dobra sua inteligência diante da sabedoria infinita de Deus para pedir a Ele tudo aquilo que convém para a salvação da própria alma e das outras pessoas.

Extraído de: https://padrepauloricardo.org/episodios/devo-ir-a-missa-por-pura-obrigacao

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Festa junina: Santos Populares - São João

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As festas juninas homenageiam os santos populares católicos: São João (24 junho), são Pedro e são Paulo (29 junho). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã. No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. "Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais durante o mês de junho. 
Apesar de essa época marcar o início do inverno por aqui, eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com cantos, danças e muita comida. Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos. Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo. 
Vamos ver um pouco sobre o santo do dia, são João! Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia. São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).
Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente. O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).


São João Batista, rogai por nós!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A Ideologia de gênero é contrária ao plano de Deus - catequese do Papa Francisco

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O site ACI/EWTN Noticias publicou nesta quarta-feira (15/04/15) as palavras do Santo Padre em sua habitual catequese na qual ressaltou que a criação do homem e da mulher, com o sacramento do matrimônio, são “um maravilhoso dom que Deus instituiu à humanidade”.
Antes de começar o seu discurso, o Papa explicou que “esta catequese e a próxima serão sobre a diferença e a complementariedade entre o homem e a mulher, que estão no vértice da criação divina; as duas catequeses que seguirão depois serão sobre outros temas do Matrimônio”. Durante a sua explicação, o Papa Francisco denunciou a ideologia de gênero ou teoria do gênero e mostrou uma série de preocupações que se derivam dela. Pedindo a todos os fiéis e principalmente às famílias que mostrem a beleza da aliança entre o homem e a mulher, animou a vivê-la “para o bem”. O Papa começou recordando o Livro do Gênesis, onde lemos que Deus, depois de ter criado o universo inteiro, “criou o ser humano à sua imagem: criou-os homem e mulher.” Francisco sublinhou que “a diferença sexual está presente em muitas formas de vida. Não só o homem e nem só a mulher são imagem de Deus, mas ambos, como casal, são imagem de Deus Criador. “Isto nos diz que não só o homem tomou em si a imagem de Deus, não só a mulher tomou em si a imagem de Deus, mas também o homem e a mulher, como casal, são imagem de Deus”.
Portanto, a diferença entre eles tem em vista a comunhão e a geração, e não a contraposição nem a subordinação. “Somos feitos para ouvir-nos e ajudar-nos reciprocamente. Sem esse enriquecimento recíproco, não se pode entender profundamente o que significa ser homem e mulher”, disse o Papa. Continuando, disse que “a cultura moderna e contemporânea abriu novos espaços, novas liberdades e novas profundidades para o enriquecimento da compreensão destas diferenças”, mas denunciou que “introduziu também muitas dúvidas e muito ceticismo”. Depois enumerou uma série de exemplos: “Pergunto-me, por exemplo, se a chamada teoria do gênero não é expressão de uma frustração e resignação, com a finalidade de cancelar a diferença sexual por não saber mais como lidar com ela. Neste caso, corremos o risco de retroceder”, alertou. “A eliminação da diferença, com efeito, é um problema, não uma solução. Para resolver seus problemas de relação, o homem e a mulher devem dialogar mais, escutando-se, conhecendo-se e amando-se mais”. Aliás, “devem tratar-se com respeito e colaborar com a amizade”. E “com estas bases humanas, sustentadas pela graça de Deus, é possível projetar a união matrimonial e familiar que dure para a vida inteira”. “A união matrimonial e familiar é algo sério, não só para os cristãos, é para todos”, assinalou.
Nesse sentido, exortou os intelectuais a que “não abandonem este tema, como se fosse algo secundário pelo empenho em favor de uma sociedade mais livre e justa”. “Deus confiou a terra à aliança do homem e da mulher: a falência desta aliança gera a aridez dos afetos no mundo e obscurece o céu da esperança”. “Os sinais são visíveis e preocupantes”, disse, indicando duas reflexões que merecem atenção: A primeira, relacionada à importância da mulher e seu papel na sociedade. Sobre isto manifestou que “sem dúvida devemos fazer muito mais a favor da mulher, se queremos dar mais força à reciprocidade entre homens e mulheres. É necessário, de fato, que a mulher não seja somente mais ouvida, mas que a sua voz tenha um peso real, uma autoridade reconhecida na sociedade e na Igreja. O Pontífice citou como exemplo o modo como Jesus no Evangelho considerou as mulheres num período em que eram relegadas a segundo plano: “Em um contexto menos favorável que o nosso, manda uma luz potente, que ilumina um caminho que leva longe, do qual percorremos somente uma parte”, trata-se pois “de um caminho a percorrer-se com mais criatividade e mais audácia”.
A segunda reflexão diz respeito ao tema do homem e da mulher criados à imagem de Deus. “Me pergunto se a crise de confiança coletiva em Deus não estaria relacionada à crise da aliança entre homem e mulher, já que a comunhão com Deus está intimamente ligada à comunhão do casal humano. O Pontífice esclareceu que a Escritura “nos diz que a comunhão com Deus se comprova na comunhão do casal humano e que a perda da confiança no Pai celeste gera divisão e conflito entre o homem e a mulher”. Eis então a grande responsabilidade da Igreja e de todos os fiéis e das famílias cristãs para redescobrir a beleza do projeto criador que grava a imagem de Deus também na aliança entre o homem e a mulher”. O Papa concluiu dizendo que “a terra enche-se de harmonia e confiança quando a aliança entre o homem e a mulher é vivida no bem. Jesus nos encoraja explicitamente ao testemunho desta beleza, que é a imagem de Deus”, concluiu o Papa.

Por Álvaro de Juana

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-a-ideologia-de-genero-e-contraria-ao-plano-de-deus-10716/

Fiquem com Deus!
A Paz de Cristo!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Oração e perdão

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O perdão nunca pode faltar em nossas orações e em nossos relacionamentos. O perdão é muito mais do que obrigação, é necessidade da alma para a vida espiritual.
“De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará” (Mateus 6, 17).

Nosso Senhor Jesus Cristo é nosso Mestre e modelo de vida espiritual e de relacionamento com o Pai. Jesus ora intensamente ao Pai e nos ensina como deve ser a nossa oração. Para isso, primeiro, Ele nos ensina que esta é uma disposição do coração e da vontade: nós precisamos querer rezar mesmo que estejamos sem vontade. Quando nos colocamos em oração não precisamos usar muitas palavras nem repetir as mesmas palavras como se fossem um desespero do coração. A oração precisa ser feita com simplicidade e com confiança. Da mesma forma, quando pedimos alguma coisa a alguém não ficamos dizendo a mesma coisa, dizemos talvez uma única coisa com palavras diferentes de forma a expressar aquilo que precisamos, queremos ou desejamos.
A oração é essa conversa muito franca e muito íntima, na qual chamamos Deus de “meu Pai”, glorificamos o nome d’Ele, exaltamos o Senhor Nosso Deus e pedimos que, em nossa vida, tire tudo aquilo que não é do Reino d’Ele, que nos livre do mal e não nos deixe cair em tentação. No entanto, em nossa oração nunca pode faltar o elemento “perdão”! Precisamos do perdão de Deus, precisamos pedir perdão a Ele pelas faltas, pelos erros e pelas negligências. Quem pede recebe e do que recebe também dá. Se Deus nos deu muito perdão, é muito perdão que devemos dar ao outro! Não podemos ter aquela visão errada e enganosa, porque, na verdade, seria uma verdadeira fraude espiritual recebermos muito perdão de Deus e não darmos ao outro o perdão que este merece.
Por essa razão, meus irmãos, como nós somos muito devedores da graça de Deus, devemos caprichar mais ainda na necessidade de perdoar uns aos outros! O perdão é muito mais do que obrigação, é necessidade da alma, é necessidade do coração, é necessidade plena para a vida espiritual. Talvez de forma racional nós não consigamos perdoar como devemos ou precisamos. Para isso é preciso ter um raciocínio de fé, uma lógica espiritual, uma disposição interior de ter o coração ligado em Deus. E por Deus, Nosso Senhor, aprendemos a perdoar. Não importa o tamanho da ferida ou do mal que o outro nos fez ou do bem que ele deixou de nos fazer. Nós somos devedores uns dos outros e necessitamos que o outro também nos perdoe!A primeira prova e o primeiro grande sinal que damos ao mundo da força do perdão é quando perdoamos de todo o coração. Talvez não consigamos isso por forças humanas somente, daí a importância da oração bem feita, bem sincera, bem verdadeira, na qual dizemos: “Senhor, eu não dou conta, mas com a Tua graça eu posso! Eu me disponho, quero perdoar a quem eu devo perdoar, mas que a Tua graça venha em meu socorro, em meu auxílio, venha me ajudar para que eu consiga realizar em minha vida os desígnios do Teu Reino!”.
Deus abençoe você!
Pe. Roger Araújo
extraído de: http://homilia.cancaonova.com/homilia/o-perdao-nunca-pode-faltar-em-nossas-oracoes/



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Casamento feliz!

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Sexta feira é dia dos namorados, com certeza todos estão pensando naquele presente muito legal para dar ao seu amor, ou então, estão preparando um jantarzinho bem romântico. Mas há uma pergunta que podemos fazer com mais frequência :  como vai o casamento? Cuidar do marido ou esposa, do relacionamento entre o casal, fortalece o matrimônio, os anos vividos juntos tornam-se aliados.  Ter o hábito de fazer pequenas gentilezas, pequenos agrados (que nem sempre precisam envolver dinheiro......) são um bálsamo na vida de qualquer um.
Encontramos algumas dicas para ajudar a fortalecer a relação entre marido e mulher. Quem quiser ver esta ou outras matérias pode acessar o site: http://familia.com.br  
Segue então, seis dicas para um relacionamento duradouro! Aproveitem....

1. Companheirismo
Charles e Elizabeth Schmitz, psicoterapeutas e autores do livro "Building a Love that lasts" (Construindo um amor que dura), afirmam que "nos bons casais existe a tendência de ver o seu parceiro como o melhor amigo".
A pessoa que amamos deve ser a primeira pessoa em quem pensamos quando desejamos partilhar algo, seja bom ou mau. Existe uma partilha que vai desde as questões mais íntimas até ao que aconteceu durante o dia de trabalho, mesmo os pequenos detalhes.

2. Interajuda
Na vida de um casal deve existir a interajuda. Apesar de a divisão de tarefas não ter de ser exatamente a meio, todos devem ajudar na lida da casa (ajudar nos deveres da escola dos filhos, lavar a louça, limpar, arrumar, lavar o carro, etc.). Charles Orlando, autor do livro "The problem with women… is men" (O problema da mulher... é o homem), afirmou que "manter uma relação em que ambos falam honestamente caso se sintam sobrecarregados e não apenas reclamar caso algo não seja feito, leva a um fortalecimento da vida do casal".
Quando cada um faz a sua parte e ajuda o outro quando é necessário o companheirismo irá aumentar e, como bônus, ninguém irá estar demasiado cansado ou com falta de tempo para fazer algo que faz sempre falta a um casal – namorar.

3. Espontaneidade
Quem não gosta de ser surpreendido? Não há nada mais frustrante do que uma vida presa à mesma rotina, onde não existem surpresas. Shauna Springer, doutorada e autora do livro "Marriage, for equals" (Casamento, para parceiros), afirmou que "o excesso de familiaridade é o inimigo do romance e, por isso, é essencial continuar a apostar em alguma mudança e crescimento pessoal", ou seja, depois de se casar devemos continuar a tentar surpreender quem amamos; por exemplo, o marido pode inscrever-se em aulas de dança para, um dia, surpreender a sua esposa com uma dança durante um jantar romântico.
Surpreender o parceiro também pode ser feito usando de pequenas coisas como bilhetinhos românticos deixados em locais especiais para a pessoa que amamos os ler, ou oferecer um buquê de flores sem ser numa ocasião especial.

4. Comunicação
De acordo com um estudo, casais que discutem os problemas, em vez de ignorá-los, apresentam um relacionamento mais forte do que casais que evitam discutir. Uma discussão não tem necessariamente de ser acesa e aos gritos, mas os problemas não devem ser ignorados.
Podemos comparar a uma panela de pressão que, para não explodir, é necessário manter uma válvula sempre aberta; com a vida de um casal é exatamente a mesma coisa – os problemas devem ser falados para se poder resolver e, mais importante, para a pessoa que amamos saber o que nos vai na alma e o que nos incomoda.

5. Paciência
Todos os casais passam por momentos bons e por momentos maus. Normalmente deixamos que sejam os momentos maus a definir o nosso futuro, mas, segundo uma pesquisa realizada em 2011, quando o casal acredita que a sua relação irá durar para sempre, independentemente do que possa acontecer, tem uma maior hipótese de sobreviver aos maus momentos do que um casal que não acredita que a sua relação pode durar para sempre.
Quando ambas as partes estão comprometidas a 100% pela felicidade da relação e, principalmente, focadas na felicidade da pessoa que amam, então encontrarão mais facilmente as forças para ultrapassar as dificuldades.

6. Inovação
Um estudo concluiu que casais que fazem coisas novas, e diferentes, juntos são mais felizes do que casais que se deixam cair na rotina. É normal ver jovens casais saindo, indo a um jantar a dois, passeando e até surpreendendo a pessoa que amam, mas, o que infelizmente acontece na generalidade dos casos, é que ao longo dos anos a rotina começa a ter mais força. O namoro deve continuar mesmo depois de décadas de casamento.
Ter uma noite por semana apenas para o casal, para que possam sair e se divertir, pode ser um primeiro passo para quebrar uma rotina. A inovação também pode passar por pequenas surpresas, como se falou no ponto 3. O que não se deve permitir é que a rotina se torne demasiado confortável.
Os sinais de que estão vivendo uma vida feliz a dois estão, então, resumidos nestas seis simples palavras: companheirismo, interajuda, espontaneidade, comunicação, paciência e na
inovação. O segredo está em nós mesmos e também nas pequenas mudanças no dia a dia que, apesar de pequenas, elas podem fazer maravilhas no seu casamento.

Boa vida!

A Paz de Cristo.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Pentecostes

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No próximo domingo, 24 de maio, a Igreja celebra o Pentecostes, afinal, você sabe que solenidade é esta?




 Pentecostes era uma festa de grande alegria e ação de graças para os judeus por celebrar a colheita do trigo. Vinha gente de todas as partes: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo pagãos amigos e prosélitos, quando eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada "festa das sete semanas" por ser comemorada sete semanas depois da festa da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, significa "quinquagésimo dia". No primeiro Pentecostes depois da Morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (cf. At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois, foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino de Deus.
No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendo-lhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. Act 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou que "não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai" (cf. Act 1, 4-5); isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo. E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. Act 1,14). Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Por vezes pensa-se que a eficiência missionária dependa principalmente de uma programação atenta e da sucessiva inteligente realização mediante um empenho concreto. Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus.
É este o mistério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser "expressão e instrumento do amor que d'Ele promana" (Deus caritas est 33). Reunida com Maria, como na sua origem, a Igreja hoje reza: "Veni Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!".


A Paz de Cristo.  Fiquem com Deus!!!

terça-feira, 28 de abril de 2015

Formação - São Luís Maria

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O Tratado da Verdadeira Devoção, grande legado de São Luís Maria para a Igreja.

O “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem” é uma obra de São Luís Maria Grignion de Montfort (1673 – 1716), escrita por ele pouco antes de sua morte. O livro nos fala da devoção a Nossa Senhora e da necessidade da consagração a Ela. Além disso, o Tratado nos dá um método simples e eficaz de consagração, de nos entregar inteiramente a Maria.
O manuscrito do Tratado ficou perdido durante 130 anos, de 1712 a 1842, quando foi encontrado em uma caixa por um padre da congregação fundada por Montfort. Isto foi predito pelo Santo em seu Escrito: “Prevejo que muitos animais frementes virão em fúria para rasgar com seus dentes diabólicos este pequeno escrito […] Ou pelo menos procurarão envolver este livrinho nas trevas e no silêncio duma arca, a fim de que não apareça” (TVD 114).
A finalidade deste livro, segundo São Luís Maria, é mostrar como Maria Santíssima ainda é desconhecida, o que é uma das razões de Jesus Cristo não ser conhecido como deve ser. O Tratado nos leva ao conhecimento do Reino da Virgem Maria e ao conhecimento do Reino de Cristo. São Luís também diz que Jesus veio ao mundo por Maria e por Ela deve voltar no fim dos tempos: “Ela deu Jesus Cristo ao mundo a primeira vez, a há de fazê-lo resplandecer também na segunda vez” (TVD 13).
 O Tratado foi promulgado pelo Papa Pio IX em 12 de maio de 1853, em Roma. Através de um decreto, os escritos de São Luís foram declarados isentos de qualquer erro que pudesse ser obstáculo para a sua beatificação. Além disso, muitos outros papas aprovaram o Tratado e concederam indulgências a quem se consagrasse pelo método de Grignion de Montfort. Dentre eles, talvez o mais célebre e conhecido seja o saudoso Papa João Paulo II, que conheceu o Tratado já na sua infância e particularmente consagrou-se a Maria segundo o Tratado.
Não nos enganemos pelo tamanho e pela simplicidade deste pequeno Livro, pois ele foi de grande auxílio para muitos cristãos em tempos difíceis. O Tratado e a consagração a Virgem Maria, segundo o método de Montfort, foram vias de santificação para numerosos homens de mulheres, do século XVIII até os nossos dias. Considerando a importância da consagração a Nossa Senhora na vida dos fiéis, recomendamos a leitura do Tratado, a preparação e a consagração total a Santíssima Virgem.

Saiba mais sobre São Luís Maria Grignion de Montfort em nossa página do facebook: https://www.facebook.com/MCJ
 Fiquem na paz de Deus e boa semana!

domingo, 5 de abril de 2015

Jesus ressuscitou!!!! Aleluia!!!!!!!

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Semana Santa



A ressurreição de Jesus é um fato histórico inegável. O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos (1 Jo 1,1-2).
Jesus ressuscitado apareceu a Madalena (Jo 20, 19-23); aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos Apóstolos no Cenáculo, com Tomé ausente (Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presente (Jo 20,24-29); no Lago de Genezaré (Jo 21,1-24); no Monte na Galiléia (Mt 28,16-20); segundo São Paulo apareceu a mais de 500 pessoas (1 Cor 15,6) e a Tiago (1 Cor 15,7).
Aos Apóstolos amedrontados, que julgavam ver um fantasma, Jesus pede que o apalpem e verifiquem que tem carne e ossos.
Nada disto foi uma alucinação, nem miragem, nem delírio, nem mentira, e nem fraude dos Apóstolos, pois se tratava de pessoas muitos realistas que, inclusive, duvidaram a princípio da Ressurreição do Mestre. A custo se convenceram. O próprio Cristo teve que falar a Tomé:
Apalpai e vede: os fantasmas não têm carne e osso como me vedes possuir (Lc 24,39). Os discípulos de Emaús estavam decepcionados porque nós esperávamos que fosse Ele quem restaurasse Israel (Lc 24, 21).
É de se notar ainda que a pregação dos Apóstolos era severamente controlada pelos judeus, de tal modo que qualquer mentira deles seria imediatamente denunciada pelos membros do Sinédrio. Se a ressurreição de Jesus, pregada pelos Apóstolos não fosse real, se fosse fraude, os judeus a teriam desmentido, mas eles nunca puderam fazer isto.
Os vinte longos séculos do Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da Ressurreição de Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a própria Ressurreição do Senhor. Será que em nome de uma fantasia, de uma miragem, milhares de fiéis enfrentariam a morte diante da perseguição romana? É claro que não. Será que em nome de um mito, multidões iriam para o deserto para viver uma vida de penitência e oração? O testemunho dos Apóstolos sobre a Ressurreição de Jesus era convincente e arrastava. O edifício do Cristianismo requer uma base mais sólida do que a fraude ou a debilidade mental. Assim, é muito mais lógico crer na Ressurreição de Jesus do que explicar a potência do Cristianismo por uma fantasia de gente desonesta ou alucinada.
A Ressurreição de Jesus é ponto fundamental da fé cristã, a ponto que São Paulo pode dizer: Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação; vazia também é a vossa fé… Se Cristo não ressuscitou, vazia é a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados (1Cor 15, 14.17).
Texto de prof. Felipe Aquino. Veja na íntegra em: http://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/ressurreicao-de-jesus/


A Paz de Cristo!

Feliz Páscoa!