Movimento de Casais Jovens

Paróquia São Pedro Apóstolo - Ivoti

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O que é a Missa e por que devo participar dela?

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Por quê a maioria dos cristãos não vai à missa hoje em dia? Simplesmente por uma fé muito incipiente ou porque, mesmo entre os próprios cristãos, não se vê significado nela.  Nós não vamos ao aniversário de uma pessoa querida só porque “temos de ir” ou “porque estou com vontade”, mas por amor. E, se vamos ao aniversário de alguém a quem amamos, não é para ficar parados, olhando para o teto: pelo contrário, vamos para participar com alegria.  Mas, claro, reconhecer o valor da missa envolve – assim como o amor – um processo. É comum dizer que ninguém ama o que não conhece; por isso, esforce-se para conhecer a missa, busque todos os meios para conhecê-la.

O que é a missa?
 Recordemos as palavras com as quais Jesus instituiu a Eucaristia na Última Ceia: “Fazei isso em memória de mim” (Lc 22, 19). É evidente que a frase está no imperativo. Jesus não está nos pedindo um favor, está ordenando algo: que celebremos a Eucaristia em sua memória. Para quê? Para recebê-lo, para receber os benefícios da redenção, para reforçar nossa comunhão com Ele, para ter vida espiritual.
 Não consigo imaginar um cristão desatendendo uma instrução tão clara de Jesus.
 E Cristo também disse: “Eu sou o pão vivo vindo do céu; quem comer deste pão, viverá eternamente. Minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele” (c. Jo 6, 35-38).
 A Santa Missa é a renovação do mesmo e único sacrifício da cruz sob as espécies de pão e vinho, como na Última Ceia, e que Jesus instituiu com as palavras “Fazei isso...”. Cristo, na última vez que celebrou com seus apóstolos a ceia pascal antes da sua Paixão, quis instituir a Sagrada Eucaristia. Dessa maneira, queria ficar para sempre na história humana.  Assim, faria presente em todos os tempos o seu sacrifício da cruz, que ofereceria horas depois, dando-nos ao mesmo tempo seu corpo e seu sangue como alimento para a vida sobrenatural da nossa alma. Na Última Ceia, Jesus instituiu o convite pascal, por meio do qual o sacrifício da cruz se torna continuamente presente quando o padre, que representa Cristo, realiza a ação que o próprio Senhor cumpriu e ordenou aos seus discípulos que fizessem em sua memória.
Extraído de: http://www.aleteia.org/pt/religiao/artigo/o-que-e-a-missa

Por que tenho de ir à missa?
 Jesus Cristo não morreu pela humanidade em geral, mas por cada pessoa em particular: por você e por mim, concretamente. A morte de Jesus na cruz é o momento da sua entrega total por mim. Ele pensa em mim. Por isso, Ele quer e é justo que eu esteja presente neste sacrifício.
Muitos se perguntam se devem ir à missa no domingo mesmo sem vontade, por pura obrigação. Para responder à essa pergunta é preciso antes entender como é o funcionamento da alma humana e de como se pode prestar culto a Deus. O homem é constituído de corpo e de alma e é a alma que deve comandar o corpo, mesmo que os 'sentimentos' do corpo não estejam colaborando. É como um pai que leva o seu filho à missa: a alma é o pai e o corpo é o filho. Ora, o filho esperneia e diz que não quer ir, mas o pai é firme e exerce um ato de vontade sobre o filho.
A alma humana possui três áreas: a inteligência, a vontade e a afetividade (sentimentos). Elas devem obedecer a essa hierarquia, deste modo, quando a pessoa sente dificuldade em ir à missa é porque a afetividade está querendo sobrepor-se às demais, porém, a sua inteligência sabe o que é o certo e determina à vontade, ordena à afetividade que vá mesmo assim. Não se trata de hipocrisia. Quando uma parte do indivíduo não quer ir à missa é justamente nesse momento que se vislumbra a oportunidade de mostrar a Deus o quanto o ama, pois uma oração que é feita na luta é uma oração que tem mais valor porque é feita sem a consolação. Nenhuma das três áreas da alma devem ser excluídas da vida espiritual, mas elas devem obedecer à hierarquia. A inteligência é a área usada para o ato principal da vida espiritual: a oração. A vontade também pertence à vida espiritual e quando é ela quem comanda, a isso se dá o nome de devoção. Finalmente, quando a afetividade (sentimentos) entram na vida espiritual ocorre a consolação.
Contudo, mesmo que o indivíduo não receba consolações na vida espiritual, ou seja, quando ele está passando por um período de aridez, de deserto, não deve desanimar, pois esta é a área que está mais em contato com o corpo e, portanto, não é tão sublime. Neste momento, a vontade deve vir em socorro da afetividade e o indivíduo deve perpetrar atos de devoção em que, mesmo não sentindo grande consolação, os gestos concretos de vontade por ele realizados, ajudarão o intelecto, a razão, a parte superior de sua alma a prestar o culto a Deus. Aquele culto referido por São Paulo como logiké latréia, ou seja, uma adoração lógica, do Logos, um culto espiritual em que o indivíduo dobra sua inteligência diante da sabedoria infinita de Deus para pedir a Ele tudo aquilo que convém para a salvação da própria alma e das outras pessoas.

Extraído de: https://padrepauloricardo.org/episodios/devo-ir-a-missa-por-pura-obrigacao

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