Movimento de Casais Jovens

Paróquia São Pedro Apóstolo - Ivoti

quinta-feira, 28 de julho de 2016

JMJ 2016: 'Não tenham medo', diz Papa Francisco aos jovens

Nenhum comentário
Da janela papal, ele saúda a juventude, em seu primeiro contato com os participantes da JMJ






Seguindo uma tradição em Cracóvia, o Papa Francisco saiu na janela papal, no Palácio Episcopal, para saudar a juventude, na noite desta quarta-feira - repetindo o gesto histórico de São João Paulo II, que costumava acenar para os jovens do mesmo local, quando vinha à cidade. Esta foi a primeira mensagem dirigida presencialmente aos jovens reunidos para a JMJ. Depois de cumprir uma agenda oficial que incluiu uma visita ao Castelo Wawel e encontros com autoridades, o Papa surgiu na janela, exatamente às 21h14, para cumprimentar uma multidão de jovens que o aguardavam, cantando e festejando.

O Papa iniciou sua fala pedindo silêncio em memória ao jovem Maciej Ciesla, que trabalhou na organização desta edição da Jornada e que faleceu em decorrência de um câncer, em julho, aos 22 anos de idade." Devemos nos habituar a coisas boas e ruins. Assim é a vida. Mas tem uma coisa que não devemos duvidar: a fé deste jovem que tanto trabalhou por esta Jornada", disse o Papa aos jovens. "Ele agora retornou a Jesus", afirmou, pedindo aplausos em sua homenagem.


Encorajando os jovens, o Papa pediu para que não tenham medo. "Vocês têm uma jóia, que é sua fé cristã". Antes de encerrar, ele convocou para que cada um, em sua língua, rezasse uma Ave Maria e se despediu dizendo: "Rezem por mim".

Fonte: http://www.krakow2016.com/pt/nao-tenham-medo-diz-papa-francisco-aos-jovens

JMJ 2016: Papa Francisco desembarca na Polônia

Nenhum comentário
Avião pousa no aeroporto Balice às 15h50. Papa foi recebido pelo presidente da Polônia, Andrzej Duda, e pelo Cardeal Stanislaw Dziwisz



O Papa Francisco desembarcou na tarde desta quarta-feira no aeroporto São João Paulo II Balice-Cracóvia, na Polônia. O avião pousou exatamente às 15h50. Assim que desembarcou, o Papa foi recebido pelo Presidente da Polônia, Andrzej Duda, que estava acompanhado de sua esposa. O Papa recebeu flores de duas crianças polonesas, que estavam em trajes tradicionais.

Papa Francisco saudou os militares e acenou para uma multidão que estava presente no aeroporto para lhe dar as boas-vindas. A cerimônia de recepção, na área militar do aeroporto, foi iniciada com o hino do Vaticano,  seguido do hino da Polônia. O Papa cumprimentou alguns religiosos presentes e deixou o aeroporto ao som do hino da JMJ 2016, no banco de trás de um carro comum. Com os vidros baixados, ele acenou mais uma vez e sorriu para as pessoas presentes.

Antes da sua viagem para a Polônia, o Papa rezou na Capela de São Sebastião, na Basílica de São Pedro, no túmulo de São João Paulo II. Em seguida, teve um encontro com alguns jovens na casa Santa Marta, no Vaticano.

Em Cracóvia, o clima foi de festividade e de ansiedade ao longo de toda a manhã. Jovens de diferentes países caminhavam pela região central, em grupos, cantando e interagindo com as pessoas de outros países. Para alguns, era uma experiência inédita. Caso de Bárbara Pereira, que aos 15 anos de idade participa de uma Jornada Mundial da Juventude pela primeira vez. "Estou muito emocionada com a possibilidade de ver o Papa. Estou achando tudo maravilhoso. A gente conversa, canta, e é tudo para Jesus", diz a paraense da cidade de Castanhal, que veio a Cracóvia com um grupo de 34 pessoas.

Nesta quarta, o Papa terá apenas compromissos privados. Irá encontrar-se com autoridades e com o corpo diplomático no Castelo de Wawel. Na sequência, fará uma visita de cortesia ao presidente da República, Andrzej Duda. Depois, terá uma reunião com os Bispos poloneses na Catedral de Cracóvia. A expectativa é de que ele faça uma aparição na janela papal, à noite. Confira a agenda completa do Papa na JMJ


Fonte: http://www.krakow2016.com/pt/papa-francisco-desembarca-na-polonia

terça-feira, 26 de julho de 2016

JMJ 2016: O Brasil se destaca na Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia

Nenhum comentário
País é o terceiro em número de peregrinos inscritos, à frente de muitas nações europeias



À espera de mais de 2 milhões de peregrinos, abre-se nesta semana a 31ª edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai até domingo, 31 de julho, na terra de São João Paulo II.

Cracóvia recebe o grande encontro de jovens pela segunda vez: a bela cidade do sul da Polônia também foi a sede da JMJ de 1991.



São João Paulo II, que idealizou as jornadas e realizou a primeira em 1986, em Roma, vai ser homenageado na missa de abertura desta edição, a ser celebrada nesta terça-feira, 26. O cardeal dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e membro da comitiva papal em Cracóvia, recorda:
Tudo começou em Roma com João Paulo II e hoje corre mundo afora. Vendo a realidade do mundo na época, ele considerou importante fazer com que os jovens se aprofundassem na fé da forma que eles gostam, num evento grande em que estivessem juntos”.

O Papa Francisco presidirá os atos centrais do evento, como a Acolhida, a Via Sacra, a Vigília e a Missa de Envio, que encerra a jornada e, ao mesmo tempo, abre os preparativos da próxima.

O Brasil, que sediou a edição passada no Rio de Janeiro, tem importante presença no encontro de Cracóvia: apesar da distância, trata-se do terceiro país em número de peregrinos na Polônia, atrás da própria Polônia (com 25,5% dos jovens inscritos) e da Itália (com 13,6%). O Brasil supera países europeus muito mais próximos de Cracóvia, como a Alemanha, a França, a Espanha e Portugal, e países das Américas como os Estados Unidos, o México, a Argentina e o Chile.

Parte da grande participação brasileira se deve ao sucesso da JMJ no Rio, que superou todas as expectativas de público.




Números da JMJ de Cracóvia 2016
– São esperados 2 milhões de participantes nesta edição da Jornada.
– Os peregrinos são de mais de 100 países.
– O número de jovens inscritos previamente chega a 600 mil.
– Dos 600 mil inscritos, 13 mil são brasileiros.
– 150 voluntários do Brasil participam da organização do evento.
– 14 locais de catequese serão em língua portuguesa, 5 deles coordenados por brasileiros, inclusive 30 bispos do Brasil.

Participação à distância
Dom Frank Caggiano, arcebispo de Bridgeport, nos Estados Unidos, recorda que a jornada é para todos os católicos do mundo, e não só para os que puderem estar presentes em Cracóvia:
Queremos que todos saibam que ninguém está excluído de uma peregrinação como esta. Cada um é chamado a ser um peregrino, independentemente de poder ou não viajar à Polônia. Queremos que cada jovem, que cada adulto jovem, saiba que faz parte desta peregrinação, fisicamente em Cracóvia ou espiritualmente em casa”.



Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/07/25/o-brasil-se-destaca-na-jornada-mundial-da-juventude-em-cracovia/ 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

A vida sexual dos esposos é o centro da sua vida espiritual

Nenhum comentário
A espiritualidade na vocação matrimonial passa necessariamente pela doação total e recíproca do corpo.






A espiritualidade matrimonial não consiste apenas na oração e nas práticas de piedade feitas em conjunto pelos cônjuges. A vivência da espiritualidade nesta vocação particular passa necessariamente pela doação total e recíproca do corpo. Mais ainda: a união conjugal é o centro e o coração da vida espiritual do matrimônio!

Não é “apesar” da sexualidade que os esposos devem crescer na vida espiritual: é justamente “através” do exercício ordenado da sexualidade, ou seja, em conformidade com a sua finalidade e propósito. A vida sexual dos esposos não pode ser considerada um aparte na sua vida espiritual: pelo contrário, ela faz parte do coração e do centro da espiritualidade conjugal. Esta é a perspectiva da Teologia do Corpo, de São João Paulo II, que pode parecer “surpreendente” e “inovadora” para muita gente que desconhece a verdadeira doutrina da Igreja (gente que, em vez de conhecer a doutrina diretamente em sua fonte, só “fica sabendo” de pedaços dela que são mal apresentados, descontextualizados ou abertamente manipulados pelo assim chamado “jornalismo” laico).

Se é verdade que a mídia presta um serviço muito questionável quando “informa” (?) sobre questões de doutrina católica, também é verdade, por outro lado, que, durante quase vinte séculos, não existiu na Igreja “uma espiritualidade especificamente conjugal”: a literatura espiritual sempre foi abundante para sacerdotes e religiosos, mas bastante menos rica em material que abordasse a grandeza e a profundidade da vocação matrimonial como um caminho específico de santidade. Os casais se viam “obrigados” a alimentar-se de uma espiritualidade que não era especificamente voltada para o seu estado de vida nem para a sua vocação.

Isso não quer dizer que a Igreja não considerasse a sexualidade conjugal uma dimensão da santidade no matrimônio. Mas foi graças à Teologia do Corpo, de São João Paulo II, que ficou mais claro para os católicos que “tanto o matrimônio quanto a entrega de si mesmo aos outros através do celibato pelo Reino envolvem o dom total de si, e que ambas as vocações – matrimônio e celibato – podem conduzir à santidade”.

A espiritualidade das pessoas casadas

É própria dos casais unidos em matrimônio, e não uma simples transposição da espiritualidade de religiosos e religiosas para a vida matrimonial. A espiritualidade matrimonial se articula no aspecto que mais a distingue da vida consagrada: a entrega do corpo.

Quem abraça o chamado ao “celibato pelo Reino”, como Jesus o caracteriza, procura a união com Deus em uma relação direta com Ele. Já no matrimônio a vocação recebida é um chamado ao encontro com Deus através da doação própria a outra pessoa – incluindo nessa doação a própria entrega carnal. É constitutivo da espiritualidade conjugal compartilhar a vivência carnal – que não é só sexual, mas também afetiva, terna e ligada ao conjunto de aspectos que São João Paulo II chamou de “linguagem do corpo”.

E é essencial entendê-lo bem, porque, do contrário, tenta-se viver uma espiritualidade de celibato dentro do matrimônio e os esposos se perdem. Há pessoas casadas que procuram Deus fora do matrimônio ou “apesar” do matrimônio, quando é precisamente a sua vocação ao matrimônio que deveria levá-las a buscar a Deus “através” da doação pessoal de cada cônjuge um ao outro.

Uma espiritualidade “especificamente conjugal”

Depois de séculos focados em revelar toda a beleza da espiritualidade religiosa e sacerdotal, a Igreja é chamada, hoje, a revelar outra dimensão do tesouro que recebeu: a espiritualidade conjugal. Espera-se o equilíbrio entre as duas modalidades possíveis de uma mesma e única vocação de todo homem e de toda mulher: o dom de si próprio, que São João Paulo II chamava de “vocação esponsal” da pessoa. Esta vocação pode realizar-se no dom de si mesmo a Deus, através da vocação esponsal virginal (consagrada, religiosa ou sacerdotal) ou no dom de si mesmo a outra pessoa: a vocação esponsal conjugal.

Os primeiros elementos explícitos da espiritualidade conjugal podem ser encontrados em São Francisco de Sales, mas é principalmente no século XX que começam a surgir movimentos de espiritualidade conjugal. É o caso, por exemplo, do que se iniciou na França por influência do padre Caffarel e das Equipes de Nossa Senhora.

Além da procriação: a importância do ato conjugal

O ato conjugal não pode ser reduzido a uma simples necessidade voltada a gerar vida. Tanto a procriação como a comunhão dos esposos são fins do ato conjugal e estão intrinsecamente unidas: a comunhão dos esposos faz com que eles queiram gerar vida, já que toda comunhão autêntica tende à fecundidade. Além disso, o dom da vida completa e aperfeiçoa a comunhão dos esposos. Os dois significados do ato conjugal, condicionados um ao outro, devem, portanto, ser mantidos juntos, como já pedia Paulo VI na encíclica Humanae Vitae, de 1968.

A união entre espiritualidade e sexualidade é um desafio para todo matrimônio autenticamente cristão – mas não é impossível. Pelo contrário: a Igreja estaria nos enganando ao nos apresentar o matrimônio como uma vocação cristã à santidade se não fosse possível unir a sexualidade e a espiritualidade.

O matrimônio como vocação inferior? De jeito nenhum!

São João Paulo II declarou enfaticamente que, “nas palavras de Cristo sobre a castidade ‘pelo reino dos céus’, não há nenhuma referência a uma ‘inferioridade’ do matrimônio no tocante ao corpo ou à essência do próprio matrimônio (o fato de que o homem e a mulher se unam para se tornar uma só carne)”. E de novo: “O matrimônio e a castidade [‘pelo Reino’] não são opostos e não dividem a comunidade humana e cristã em dois campos: o dos ‘perfeitos’ graças à castidade [vivendo em celibato] e o dos ‘imperfeitos’ ou menos perfeitos por ‘culpa’ da realidade da sua vida matrimonial”. Não se pode ser mais claro! No entanto, é verdade que a prática total dos votos de pobreza, castidade e obediência da vida religiosa permitem chegar com maior facilidade à caridade plena, que é a única medida válida da vida cristã.

Quanto à santidade “sozinho” ou “em casal”, vale recordar um provérbio que diz que “sozinho se chega rápido, mas acompanhado se chega longe”. Quando há dois, é preciso levar o outro em conta para ambos avançarem juntos. Tentações não faltam para fugir desta exigência do matrimônio… Aliás, quem não se sente chamado a avançar assim na vida cristã é porque, talvez, não tenha a vocação matrimonial – e isso é perfeitamente legítimo, já que é bem claro que nem todos recebem de Deus a mesma vocação.

Perdão e comunhão conjugal

Não há limites para o perdão, que é premissa da comunhão. É o perdão que permite a perpétua restauração da comunhão. Os atos negados de perdão vão levantando uma montanha que separa o casal. Pedir perdão e perdoar é tarefa de todos os dias, porque todos os dias se causa alguma pequena ferida.

Fonte:http://pt.aleteia.org/2016/03/21/


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Como ensinar as crianças a rezar?

Nenhum comentário




Hoje em dia muitas famílias já não oram mais juntas, e sempre surge a dúvida: quem deve ensinar as crianças a rezar? A família ou o catequista?
A criança precisa conhecer os elementos básicos da Fé em seus primeiros anos de vida, e nada melhor do que os pais, que são as pessoas mais próximas neste tempo para ensinar. Aquilo que se aprende no início da vida, nunca se esquece.

O primeiro passo é orar com a criança, um verso simples e curto, para que se desperte o desejo de rezar. Um exemplo fácil e muito utilizado é a música “Mãezinha do Céu”:

"Mãezinha do céu, eu não sei rezar
Eu só sei dizer quero te amar
Azul é seu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu.

Mãezinha do céu, mãe do puro amor
Jesus é seu filho
Eu também o sou.

Mãezinha do céu vou te consagrar
A minha inocência, guarda-a sem cessar
Azul é teu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu." 


É importante ter cuidado com o que se deixa entrar em casa, como revistas e livros com conteúdos impróprios, alguns programas de televisão, músicas, etc. Não é difícil encontrar produtos, infantis inclusive, que podem auxiliar na evangelização das crianças ainda em seus primeiros passos, como Bíblia infantil, rosário para crianças, DVDs com desenhos bíblicos, programas de TV e músicas católicas, imagens de santos como criança, e diversos produtos que podem aproximar a criança da igreja.

O exemplo sempre será melhor forma de ensinar, a criança geralmente imita o pai e a mãe, portanto a oração diária, algumas músicas, o sinal da cruz, ir à missa aos domingos fará com que a criança aprenda rapidamente e essa experiência ficará gravada como algo bom, uma rotina da vida familiar.

Deve-se lembrar que ensinar é diferente de obrigar. O fato de ser obrigado a fazer algo naturalmente gera um desconforto. A criança forçada a orar pode se revoltar contra a igreja e não ter interesse nenhum em se aprofundar nos ensinamentos de Deus. No tempo dela, ela terá vontade de conhecer e aprender as orações e de acompanhar a família à missa.

O catequista ensina o essencial da Fé, e é importante sua participação na vida da criança durante o catecismo. O Papa João Paulo II disse: “A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã”.

Além de passar as regras e a doutrina, o catequista tem a missão de promover o encontro pessoal do catequizando com Jesus. Para isso, a criança precisa ter o desejo de Deus, a vontade de estar próxima a igreja e participar do catecismo. A missão de despertar esse desejo, de iniciar essa aproximação é da família, principalmente dos pais. Como é sua participação nos grupos da comunidade? Quando participa da Santa Missa? Quais são os momentos de oração em família? Quais músicas costuma ouvir? Essas respostas o ajudarão a avaliar sua contribuição na evangelização de seus filhos.
“Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.” (São Mateus 19, 14)


quinta-feira, 7 de julho de 2016

5 motivos que mostram que yoga é incompatível com cristianismo

Nenhum comentário

A yoga está baseada em uma filosofia e em uma visão que não são compatíveis com a fé cristã. As seguintes chaves resumem as publicações dos especialistas Joel S. Peters e Pe. James Manjackal a respeito do tema.






1. A yoga é uma disciplina espiritual hindu e não só posturas ou exercícios físicos

A palavra yoga deriva da raiz sânscrita “yuj” que significa “união”. O objetivo da ioga é unir o eu transitório (temporal), ou “jiva”, com o (eu eterno) infinito, ou “Brahman”, o conceito hindu de Deus.
Este deus não é um deus pessoal, mas uma substância impessoal espiritual que é “um só com a natureza e o cosmos”. Brahman é uma substância impessoal e divina que “impregna, envolve e subjaz em tudo”.
A yoga não é apenas um conjunto de posturas e exercícios físicos, mas uma disciplina espiritual que busca levar a alma ao “samadhi”, ou seja, aquele estado no qual o natural e o divino se transformam em um, o homem e Deus chegam a ser um sem nenhuma diferença.

2. É panteísta e, portanto, incompatível com o cristianismo

O panteísmo é aquela visão na qual deus e o mundo são um só. No hinduísmo existe uma realidade única e todo o resto é uma ilusão (ou Maya), ou seja, o universo é entendido como uma energia eterna, divina e espiritual, onde todos os indivíduos que existem – inclusive os humanos – são suas extensões.
A yoga é o caminho que conduz o praticante (varão=yogi, mulher=yogini) com esta energia cósmica.
Por outro lado, no cristianismo, através da revelação contida na Tradição e nas Sagradas Escrituras, conhecemos a verdadeira natureza do homem como criação única de Deus, criado a sua imagem e semelhança; onde nem o homem nem o universo criado são divinos.
No hinduísmo, o bem e o mal são ilusórios (Maya) e, portanto, inexistentes; enquanto no cristianismo, o pecado é uma transgressão da lei de Deus e o rechaço de nosso verdadeiro bem. Além disso, é inseparável para nossa fé porque é a razão pela qual necessitamos um Salvador. A Encarnação, a Vida, a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus são meios de salvação para os cristãos, ou seja, para nos libertar do pecado e de suas consequências.

3. Não é possível separar a espiritualidade hindu da prática da yoga

É um erro acreditar que praticando ioga só conseguirão benefícios corporais sem ser afetado pelo seu fundamento espiritual.
Isto acontece porque a ioga não trata essencialmente do relaxamento ou da flexibilidade, mas de utilizar os meios físicos para um fim espiritual.
Como explica o apologista Michael Gleghorn, há especialistas em ioga, como Georg Feuerstein e Jeanine Miller, que ao falar sobre as posturas desta prática (asana) e dos exercícios de respiração (pranayama) assinalam-nas como algo mais que simplesmente outra forma de exercício: são “exercícios psicossomáticos”, isto é, que o processo de origem psíquica também influencia no corpo.
O reconhecido investigador sobre yoga, Dave Fetcho, também assinala que a filosofia oriental é interdependente com a prática da ioga:
“A yoga física, segundo sua definição clássica, é intrínseca e funcionalmente incapaz de ser separada da metafísica das religiões orientais. O praticante ocidental que tentar fazer isto está fazendo com ignorância e em perigo, tanto do ponto de vista do iogue como do ponto de vista cristão. (Ioga; 725:2)

4. Sim, a Igreja Católica se pronunciou sobre o tema

Na “Carta aos bispos da igreja católica acerca de alguns aspectos da meditação cristã” de 1989, a Congregação para a Doutrina da Fé, embora não condene expressamente a ioga, assinala no numeral 12 que é necessário ser prudente com a prática de “métodos orientais”, inspirados no hinduísmo e no budismo:
“Estas propostas ou outras análogas de harmonização entre a meditação cristã e as técnicas orientais, deverão ser continuamente examinadas mediante um cuidadoso discernimento de conteúdos e de método, para evitar a queda num pernicioso sincretismo”.
O numeral 14 explica que a noção de que os seres humanos se unam “com uma consciência cósmica divina” contradiz os ensinos da Igreja:
“Para aproximar-se daquele mistério da união com Deus, que os Padres gregos chamavam divinização do homem, e para compreender com precisão as modalidades segundo as quais ela se realiza, é necessário ter presente, em primeiro lugar, que o homem é essencialmente criatura e tal permanece para sempre, de modo que jamais será possível uma absorção do eu humano pelo Eu divino, nem sequer nos mais elevados graus de graça”.
Em 2003, o Conselho Pontifício da Igreja Católica para o Diálogo Inter-religioso publicou um documento intitulado “Jesus Cristo portador da Água da Vida”, no qual descreve a ioga como uma das muitas práticas da New Age (Nova Era) e que é “difícil de reconciliar com a doutrina e a espiritualidade cristã”.
No numeral 3 explica por que o da ioga não ajuda na meditação e na oração cristã:
“Para os cristãos, a vida espiritual consiste em uma relação com Deus que vai se tornando cada vez mais profunda com a ajuda da graça, em um processo que ilumina também a relação com nossos irmãos. A espiritualidade, para a New Age, significa experimentar estados de consciência dominados por um sentido de harmonia e fusão com o Todo. Assim, ‘mística’ não se refere a um encontro com o Deus transcendente na plenitude do amor, a não ser à experiência provocada por um voltar-se sobre si mesmo, um sentimento exultante de estar em comunhão com o universo, de deixar que a própria individualidade entre no grande oceano do Ser”.

5. A origem da yoga remonta aos “vedas” e existe mais de um tipo

Embora suas origens remontam há 5 mil anos e durante muito tempo seus princípios foram transmitidos oralmente, a yoga foi colocada por escrito e apareceu publicamente nos 4 antigos textos hindus conhecidos como os Vedas (depois nos Upanishads).
Alguns anos depois, o pensador hindu Patañjali compilou e codificou todo o conhecimento da yoga no Ioga Sutra, o texto de mais autoridade sobre este tema, reconhecido por todas suas escolas.
Patañjali explicou em seus escritos as 8 vias que guiam as práticas da yoga, da ignorância à “iluminação” ou união com Brahman. São estas: o autocontrole (yama), a prática religiosa (niyama), posturas (asana), exercícios de respiração (pranayama), controle dos sentidos (pratyahara), concentração ou controle mental (dharana), contemplação profunda (dhyana), iluminação (samadhi).
É interessante observar que as posturas e os exercícios de respiração que normalmente são considerados no Ocidente como toda a yoga, são os passos que procuram a união com o chamado Brahman.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

As riquezas do Vaticano

Nenhum comentário

A Igreja realmente é tão rica quanto comentam por aí? Você tem interesse em tirar essa dúvida? Abaixo segue um vídeo sensacional que vai lhe ajudar a entender e lhe permitir ter argumentos, caso venha precisar. 




A alegação de que o Vaticano - a Igreja Católica, por conseguinte - tem muito ouro e dinheiro, e que deveria, portanto, ajudar os pobres, é muitíssimo utilizada por seus detratores. Mas, de onde vem essa ideia?

Num passeio pelo Vaticano é possível realmente acreditar na falsa acusação de que a Igreja é riquíssima, pois, de fato, ali se vêem muitas obras de arte. Trata-se de um patrimônio acumulado ao longo de dois mil anos de história e que não pode ser comercializado. Faz parte do acervo da Humanidade e, para sua manutenção, requer grandes recursos também, tais como funcionários, tecnologia adequada etc. Este é um ponto a ser considerado.

A Igreja Católica, enquanto instituição jurídica, é descentralizada, ou seja, cada diocese é responsável pela arrecadação financeira, bem como tem autonomia para dispor desses haveres da forma como bem entender.

Essas dioceses muitas vezes têm um orçamento bem maior que o do Vaticano. E em muitas ocasiões são chamadas a socorrê-lo financeiramente, como foi o caso noticiado pela Folha de São Paulo, no dia 10 de julho de 2010.

Apesar disso, é notória a intensidade da atividade caritativa da Igreja Católica Apóstólica Romana. Numa rápida pesquisa é possível verificar que ela é a entidade que mais faz caridade no mundo. Por meio de seus hospitais, creches, fundações, leprosários, escolas... Muitos homens e mulheres foram canonizados justamente pela doação aos pobres e pela criação de mecanismos para diminuir o sofrimento dos menos favorecidos.

A Igreja sempre cuidou dos desamparados, das viúvas, dos rejeitados. Suas instituições sempre acolheram, alimentaram e educaram aqueles que mais precisavam. Mesmo em tempos de dificuldade. A História comprova esta afirmação.


Todos os anos, por ocasião da festa de São Pedro e de São Paulo, o mundo dispõe com generosidade de doações para o chamado Óbulo de São Pedro, que é apenas uma das maneiras encontradas pelo Papa para arrecadar fundos para ajudar os pobres e necessitados do mundo todo.

No vídeo abaixo o Padre Paulo Ricardo comenta de uma reportagem da Folha de São Paulo do ano de 2010, relatando que o Vaticano possuía déficit orçamentário pelo terceiro ano consecutivo, ou seja, o Vaticano fechou as contas de 2007, 2008 e 2009 no vermelho. Nos últimos anos, no entanto, o Vaticano conseguiu colocar "as contas em dia". 
Trazemos essa reportagem a tona, para que os católicos saibam e entendam a realidade da Igreja e não venham a acreditar naquilo que ouvem por aí. 

Convidamos você a assistir o vídeo de apenas 10 minutos que traz uma ótima explicação sobre o assunto: