Movimento de Casais Jovens

Paróquia São Pedro Apóstolo - Ivoti

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Festa junina: Santos Populares - São João

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As festas juninas homenageiam os santos populares católicos: São João (24 junho), são Pedro e são Paulo (29 junho). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã. No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. "Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais durante o mês de junho. 
Apesar de essa época marcar o início do inverno por aqui, eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com cantos, danças e muita comida. Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos. Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo. 
Vamos ver um pouco sobre o santo do dia, são João! Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia. São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).
Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente. O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).


São João Batista, rogai por nós!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A Ideologia de gênero é contrária ao plano de Deus - catequese do Papa Francisco

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O site ACI/EWTN Noticias publicou nesta quarta-feira (15/04/15) as palavras do Santo Padre em sua habitual catequese na qual ressaltou que a criação do homem e da mulher, com o sacramento do matrimônio, são “um maravilhoso dom que Deus instituiu à humanidade”.
Antes de começar o seu discurso, o Papa explicou que “esta catequese e a próxima serão sobre a diferença e a complementariedade entre o homem e a mulher, que estão no vértice da criação divina; as duas catequeses que seguirão depois serão sobre outros temas do Matrimônio”. Durante a sua explicação, o Papa Francisco denunciou a ideologia de gênero ou teoria do gênero e mostrou uma série de preocupações que se derivam dela. Pedindo a todos os fiéis e principalmente às famílias que mostrem a beleza da aliança entre o homem e a mulher, animou a vivê-la “para o bem”. O Papa começou recordando o Livro do Gênesis, onde lemos que Deus, depois de ter criado o universo inteiro, “criou o ser humano à sua imagem: criou-os homem e mulher.” Francisco sublinhou que “a diferença sexual está presente em muitas formas de vida. Não só o homem e nem só a mulher são imagem de Deus, mas ambos, como casal, são imagem de Deus Criador. “Isto nos diz que não só o homem tomou em si a imagem de Deus, não só a mulher tomou em si a imagem de Deus, mas também o homem e a mulher, como casal, são imagem de Deus”.
Portanto, a diferença entre eles tem em vista a comunhão e a geração, e não a contraposição nem a subordinação. “Somos feitos para ouvir-nos e ajudar-nos reciprocamente. Sem esse enriquecimento recíproco, não se pode entender profundamente o que significa ser homem e mulher”, disse o Papa. Continuando, disse que “a cultura moderna e contemporânea abriu novos espaços, novas liberdades e novas profundidades para o enriquecimento da compreensão destas diferenças”, mas denunciou que “introduziu também muitas dúvidas e muito ceticismo”. Depois enumerou uma série de exemplos: “Pergunto-me, por exemplo, se a chamada teoria do gênero não é expressão de uma frustração e resignação, com a finalidade de cancelar a diferença sexual por não saber mais como lidar com ela. Neste caso, corremos o risco de retroceder”, alertou. “A eliminação da diferença, com efeito, é um problema, não uma solução. Para resolver seus problemas de relação, o homem e a mulher devem dialogar mais, escutando-se, conhecendo-se e amando-se mais”. Aliás, “devem tratar-se com respeito e colaborar com a amizade”. E “com estas bases humanas, sustentadas pela graça de Deus, é possível projetar a união matrimonial e familiar que dure para a vida inteira”. “A união matrimonial e familiar é algo sério, não só para os cristãos, é para todos”, assinalou.
Nesse sentido, exortou os intelectuais a que “não abandonem este tema, como se fosse algo secundário pelo empenho em favor de uma sociedade mais livre e justa”. “Deus confiou a terra à aliança do homem e da mulher: a falência desta aliança gera a aridez dos afetos no mundo e obscurece o céu da esperança”. “Os sinais são visíveis e preocupantes”, disse, indicando duas reflexões que merecem atenção: A primeira, relacionada à importância da mulher e seu papel na sociedade. Sobre isto manifestou que “sem dúvida devemos fazer muito mais a favor da mulher, se queremos dar mais força à reciprocidade entre homens e mulheres. É necessário, de fato, que a mulher não seja somente mais ouvida, mas que a sua voz tenha um peso real, uma autoridade reconhecida na sociedade e na Igreja. O Pontífice citou como exemplo o modo como Jesus no Evangelho considerou as mulheres num período em que eram relegadas a segundo plano: “Em um contexto menos favorável que o nosso, manda uma luz potente, que ilumina um caminho que leva longe, do qual percorremos somente uma parte”, trata-se pois “de um caminho a percorrer-se com mais criatividade e mais audácia”.
A segunda reflexão diz respeito ao tema do homem e da mulher criados à imagem de Deus. “Me pergunto se a crise de confiança coletiva em Deus não estaria relacionada à crise da aliança entre homem e mulher, já que a comunhão com Deus está intimamente ligada à comunhão do casal humano. O Pontífice esclareceu que a Escritura “nos diz que a comunhão com Deus se comprova na comunhão do casal humano e que a perda da confiança no Pai celeste gera divisão e conflito entre o homem e a mulher”. Eis então a grande responsabilidade da Igreja e de todos os fiéis e das famílias cristãs para redescobrir a beleza do projeto criador que grava a imagem de Deus também na aliança entre o homem e a mulher”. O Papa concluiu dizendo que “a terra enche-se de harmonia e confiança quando a aliança entre o homem e a mulher é vivida no bem. Jesus nos encoraja explicitamente ao testemunho desta beleza, que é a imagem de Deus”, concluiu o Papa.

Por Álvaro de Juana

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-a-ideologia-de-genero-e-contraria-ao-plano-de-deus-10716/

Fiquem com Deus!
A Paz de Cristo!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Oração e perdão

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O perdão nunca pode faltar em nossas orações e em nossos relacionamentos. O perdão é muito mais do que obrigação, é necessidade da alma para a vida espiritual.
“De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará” (Mateus 6, 17).

Nosso Senhor Jesus Cristo é nosso Mestre e modelo de vida espiritual e de relacionamento com o Pai. Jesus ora intensamente ao Pai e nos ensina como deve ser a nossa oração. Para isso, primeiro, Ele nos ensina que esta é uma disposição do coração e da vontade: nós precisamos querer rezar mesmo que estejamos sem vontade. Quando nos colocamos em oração não precisamos usar muitas palavras nem repetir as mesmas palavras como se fossem um desespero do coração. A oração precisa ser feita com simplicidade e com confiança. Da mesma forma, quando pedimos alguma coisa a alguém não ficamos dizendo a mesma coisa, dizemos talvez uma única coisa com palavras diferentes de forma a expressar aquilo que precisamos, queremos ou desejamos.
A oração é essa conversa muito franca e muito íntima, na qual chamamos Deus de “meu Pai”, glorificamos o nome d’Ele, exaltamos o Senhor Nosso Deus e pedimos que, em nossa vida, tire tudo aquilo que não é do Reino d’Ele, que nos livre do mal e não nos deixe cair em tentação. No entanto, em nossa oração nunca pode faltar o elemento “perdão”! Precisamos do perdão de Deus, precisamos pedir perdão a Ele pelas faltas, pelos erros e pelas negligências. Quem pede recebe e do que recebe também dá. Se Deus nos deu muito perdão, é muito perdão que devemos dar ao outro! Não podemos ter aquela visão errada e enganosa, porque, na verdade, seria uma verdadeira fraude espiritual recebermos muito perdão de Deus e não darmos ao outro o perdão que este merece.
Por essa razão, meus irmãos, como nós somos muito devedores da graça de Deus, devemos caprichar mais ainda na necessidade de perdoar uns aos outros! O perdão é muito mais do que obrigação, é necessidade da alma, é necessidade do coração, é necessidade plena para a vida espiritual. Talvez de forma racional nós não consigamos perdoar como devemos ou precisamos. Para isso é preciso ter um raciocínio de fé, uma lógica espiritual, uma disposição interior de ter o coração ligado em Deus. E por Deus, Nosso Senhor, aprendemos a perdoar. Não importa o tamanho da ferida ou do mal que o outro nos fez ou do bem que ele deixou de nos fazer. Nós somos devedores uns dos outros e necessitamos que o outro também nos perdoe!A primeira prova e o primeiro grande sinal que damos ao mundo da força do perdão é quando perdoamos de todo o coração. Talvez não consigamos isso por forças humanas somente, daí a importância da oração bem feita, bem sincera, bem verdadeira, na qual dizemos: “Senhor, eu não dou conta, mas com a Tua graça eu posso! Eu me disponho, quero perdoar a quem eu devo perdoar, mas que a Tua graça venha em meu socorro, em meu auxílio, venha me ajudar para que eu consiga realizar em minha vida os desígnios do Teu Reino!”.
Deus abençoe você!
Pe. Roger Araújo
extraído de: http://homilia.cancaonova.com/homilia/o-perdao-nunca-pode-faltar-em-nossas-oracoes/



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Casamento feliz!

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Sexta feira é dia dos namorados, com certeza todos estão pensando naquele presente muito legal para dar ao seu amor, ou então, estão preparando um jantarzinho bem romântico. Mas há uma pergunta que podemos fazer com mais frequência :  como vai o casamento? Cuidar do marido ou esposa, do relacionamento entre o casal, fortalece o matrimônio, os anos vividos juntos tornam-se aliados.  Ter o hábito de fazer pequenas gentilezas, pequenos agrados (que nem sempre precisam envolver dinheiro......) são um bálsamo na vida de qualquer um.
Encontramos algumas dicas para ajudar a fortalecer a relação entre marido e mulher. Quem quiser ver esta ou outras matérias pode acessar o site: http://familia.com.br  
Segue então, seis dicas para um relacionamento duradouro! Aproveitem....

1. Companheirismo
Charles e Elizabeth Schmitz, psicoterapeutas e autores do livro "Building a Love that lasts" (Construindo um amor que dura), afirmam que "nos bons casais existe a tendência de ver o seu parceiro como o melhor amigo".
A pessoa que amamos deve ser a primeira pessoa em quem pensamos quando desejamos partilhar algo, seja bom ou mau. Existe uma partilha que vai desde as questões mais íntimas até ao que aconteceu durante o dia de trabalho, mesmo os pequenos detalhes.

2. Interajuda
Na vida de um casal deve existir a interajuda. Apesar de a divisão de tarefas não ter de ser exatamente a meio, todos devem ajudar na lida da casa (ajudar nos deveres da escola dos filhos, lavar a louça, limpar, arrumar, lavar o carro, etc.). Charles Orlando, autor do livro "The problem with women… is men" (O problema da mulher... é o homem), afirmou que "manter uma relação em que ambos falam honestamente caso se sintam sobrecarregados e não apenas reclamar caso algo não seja feito, leva a um fortalecimento da vida do casal".
Quando cada um faz a sua parte e ajuda o outro quando é necessário o companheirismo irá aumentar e, como bônus, ninguém irá estar demasiado cansado ou com falta de tempo para fazer algo que faz sempre falta a um casal – namorar.

3. Espontaneidade
Quem não gosta de ser surpreendido? Não há nada mais frustrante do que uma vida presa à mesma rotina, onde não existem surpresas. Shauna Springer, doutorada e autora do livro "Marriage, for equals" (Casamento, para parceiros), afirmou que "o excesso de familiaridade é o inimigo do romance e, por isso, é essencial continuar a apostar em alguma mudança e crescimento pessoal", ou seja, depois de se casar devemos continuar a tentar surpreender quem amamos; por exemplo, o marido pode inscrever-se em aulas de dança para, um dia, surpreender a sua esposa com uma dança durante um jantar romântico.
Surpreender o parceiro também pode ser feito usando de pequenas coisas como bilhetinhos românticos deixados em locais especiais para a pessoa que amamos os ler, ou oferecer um buquê de flores sem ser numa ocasião especial.

4. Comunicação
De acordo com um estudo, casais que discutem os problemas, em vez de ignorá-los, apresentam um relacionamento mais forte do que casais que evitam discutir. Uma discussão não tem necessariamente de ser acesa e aos gritos, mas os problemas não devem ser ignorados.
Podemos comparar a uma panela de pressão que, para não explodir, é necessário manter uma válvula sempre aberta; com a vida de um casal é exatamente a mesma coisa – os problemas devem ser falados para se poder resolver e, mais importante, para a pessoa que amamos saber o que nos vai na alma e o que nos incomoda.

5. Paciência
Todos os casais passam por momentos bons e por momentos maus. Normalmente deixamos que sejam os momentos maus a definir o nosso futuro, mas, segundo uma pesquisa realizada em 2011, quando o casal acredita que a sua relação irá durar para sempre, independentemente do que possa acontecer, tem uma maior hipótese de sobreviver aos maus momentos do que um casal que não acredita que a sua relação pode durar para sempre.
Quando ambas as partes estão comprometidas a 100% pela felicidade da relação e, principalmente, focadas na felicidade da pessoa que amam, então encontrarão mais facilmente as forças para ultrapassar as dificuldades.

6. Inovação
Um estudo concluiu que casais que fazem coisas novas, e diferentes, juntos são mais felizes do que casais que se deixam cair na rotina. É normal ver jovens casais saindo, indo a um jantar a dois, passeando e até surpreendendo a pessoa que amam, mas, o que infelizmente acontece na generalidade dos casos, é que ao longo dos anos a rotina começa a ter mais força. O namoro deve continuar mesmo depois de décadas de casamento.
Ter uma noite por semana apenas para o casal, para que possam sair e se divertir, pode ser um primeiro passo para quebrar uma rotina. A inovação também pode passar por pequenas surpresas, como se falou no ponto 3. O que não se deve permitir é que a rotina se torne demasiado confortável.
Os sinais de que estão vivendo uma vida feliz a dois estão, então, resumidos nestas seis simples palavras: companheirismo, interajuda, espontaneidade, comunicação, paciência e na
inovação. O segredo está em nós mesmos e também nas pequenas mudanças no dia a dia que, apesar de pequenas, elas podem fazer maravilhas no seu casamento.

Boa vida!

A Paz de Cristo.