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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Eleições 2014 - VIDA OU ABORTO!

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ELEIÇÕES 2014: EM DEFESA DA VIDA OU A FAVOR DO ABORTO?


16 setembro, 2014

(Texto aprovado na reunião da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 – CNBB, em 23/08/2014)
Em janeiro de 2014, o papa Francisco, ao dirigir-se ao corpo diplomático sediado no Vaticano, declarou que «causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto», pecado que o santo padre qualificou de manifestação da «cultura do descarte» contemporânea e «negação da dignidade humana» FONTE:(cf.http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/january/documents/papa-francesco_20140113_corpo-diplomatico.html)
A dignidade inviolável da vida humana inocente, em todas as suas fases, não é apenas um princípio do Evangelho como também um fundamento para a construção de uma sociedade que promova efetivamente a dignidade da pessoa humana. É com esse pensamento, e com o propósito de atender aos apelos do papa Francisco, como também dos papas anteriores, Bento XVI e S. João Paulo II, que a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB vem a público, neste período de eleições, propor uma reflexão sobre esse assunto de vital importância, sem medo de exercer igualmente o papel profético da denúncia, convencida de que calar-se sobre este ponto equivaleria a omitir-se gravemente no cumprimento de sua missão.
Infelizmente, ao se fazer um balanço sobre a atuação do atual governo na questão da defesa da vida, os resultados obtidos foram indiscutivelmente sombrios. Neste período de governo, podemos assinalar os seguintes fatos:
01) A Presidente deu continuidade e renovou por três vezes o convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, tendo por objeto o “estudo e pesquisa para legalizar o aborto no Brasil”; ao ser renovado pela presidente, o objeto passou a ser estrategicamente designado como “estudo e pesquisa sobre o aborto para fortalecer o Sistema Único de Saúde”, mas a equipe contratada continuava sendo a mesma, constituída pelos principais ativistas e representantes das ONGs que promovem, no Brasil, o reconhecimento dos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres”, expressão eufemística criada na Conferência do Cairo para abrir espaço ao direito do aborto.
02) Nomeou como ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres a socióloga Eleonora Menicucci, que fez diversos pronunciamentos públicos apoiando a legalização do aborto. Em 6 de junho de 2012, essa ministra declarou à Folha de São Paulo que «o governo entende que não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto». No mesmo dia a Secretaria de Atenção à Saúde do próprio Ministério declarou ao mesmo jornal que «o Sistema de Saúde brasileiro passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e orientará como usar corretamente os métodos existentes para abortar» e que «Centros de aconselhamento indicarão quais são, em cada caso, os métodos mais eficazes».
03) Em fevereiro de 2013, o então ministro da Saúde, atualmente candidato ao governo do Estado de S. Paulo, em reunião com o presidente da Câmara Federal, solicitou que fosse votado em regime de urgência, um projeto de lei de autoria da deputada Iara Bernardi (PT), reapresentado em 2013 como PL 03/2013. Tal projeto de lei, apresentado simplesmente como dispondo sobre “atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”, não menciona explicitamente a palavra ‘aborto’, mas, conforme reconheceu sua própria autora, a deputada Iara Bernardi (PT), procura dar força de lei às normas técnicas do Ministério da Saúde que dispõem sobre o aborto supostamente legal, ainda que não haja no Brasil lei alguma definindo o aborto como direito em caso algum.
Após ter sido impulsionado em todas as etapas de tramitação por parlamentares da frente governista, este PL 03/2013 foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados em 5 de março e no Senado em 4 de julho, sendo transformado na Lei Federal n. 12.845/2013 após ter sido sancionado e promulgado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no dia 1º de agosto de 2013. Essa Lei n. 12.845, que ganhou o apelido de Lei Cavalo de Troia pela forma enganosa como foi apresentada ao Congresso, institui o aborto como prática obrigatória em todos os hospitais públicos e conveniados com o SUS, sem respeito pela objeção de consciência dos hospitais mantidos pela Igreja Católica ou outras comunidades religiosas. Exige-se que o médico pratique o aborto, mesmo contra a própria consciência, quando não houver outro médico disposto a praticá-lo.
Outra novidade da Lei Cavalo de Troia é a definição de “violência sexual” como “qualquer relação sexual não consentida”, expressão que permite ser interpretada da maneira mais ampla possível e sem necessidade de apresentação de qualquer prova, nem mesmo boletim de ocorrência. Aliás, desde setembro de 2007, o PT assumiu em seu programa estatutário a legalização do aborto e a execução dessa prática em todos os casos no serviço público. Além do PT mais oito partidos políticos, registrados no Tribunal Superior Eleitoral, incluem explicitamente em seus estatutos ou programas a legalização do aborto, a saber: o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido Popular Socialista (PPS), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido da Causa Operária (PCO), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e o Partido Verde (PV).
Quanto à realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto, em 2007, quando da visita do papa Bento XVI ao Brasil, o então secretário-geral da CNBB declarou que “Colocar em plebiscito o direito de matar é um absurdo. Ninguém gostaria que seu direito de viver dependesse do resultado de um plebiscito”. S. João Paulo II na sua encíclica “Evangelium Vitae” assim se expressa: “Quando uma maioria parlamentar ou social decreta a legitimidade da eliminação, mesmo sob certas condições, da vida humana ainda não nascida, por ventura não assume uma decisão ‘tirânica’ contra o ser humano mais débil e indefeso? Porventura (os crimes contra a humanidade) deixariam de ser crimes, se, em vez de terem sido cometidos por tiranos sem escrúpulos, fossem legitimados por um consenso popular? Não se pode mitificar a democracia até fazer dela o substituto da moralidade.” (EV 70). Infelizmente, a candidata do PSB à Presidência da República apoia a realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto no Brasil. Esse posicionamento contradiz o direito à inviolabilidade da vida humana desde a concepção até à morte natural, sempre defendido pela Igreja.
É bom que se recorde igualmente que os serviços de aborto, supostamente legal (sendo que não há lei que defina o aborto como direito no Brasil), começaram na prefeitura de São Paulo, em 1989, durante a gestão da atual coordenadora geral da campanha de Marina Silva, com a portaria n. 692/1989, do então Secretário Municipal de Saúde, hoje candidato do PV, que também apoia explicitamente o aborto em seu programa estatutário.
Em seu artigo sobre “Fé e Política”, o Bispo de Guarulhos SP, escreve:” Se um candidato…escolheu um partido que tem posições contrárias à defesa da vida, desde a sua concepção até à morte natural, e vincula e obriga os seus membros a esta posição, seria imoral para o cristão fazer tal opção política.” (Folha Diocesana de Guarulhos, n° 212, julho de 2014).
A Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB recomenda a todos os cidadãos muito discernimento nestas eleições, para que o nosso voto fortaleça a defesa da Vida Humana em todas as suas fases e não contribua a espalhar a “cultura do descarte” de seres humanos, denunciada pelo papa Francisco.
COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL-1 DA CNBB ASSINAM ESTE FOLHETO OS COORDENADORES DAS COMISSÕES DIOCESANAS EM DEFESA DA VIDA (CDDVS) DAS (arqui)DIOCESES (em ordem ALFABÉTICA) DE:
Campinas – Diácono João VICENTE DA Silva; Guarulhos – Maria LEÔNIA DA Silva; Itapetininga – Irmã Aparecida Reis; S. André – ROBERTO VERTAMATTI; S. José dos Campos – João Pinheiro Neto; E, o Coordenador da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1- pe. Berardo Graz “Autorizam a divulgação deste texto o Presidente da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, DOM JOSÉ BENEDITO SIMÃO, e o Bispo Referencial da Pastoral Familiar do mesmo Regional Sul 1 DOM EMÍLIO PIGNOLI”

FONTE: http://www.diocesesantoandre.org.br/newsite/?p=16722

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

EFA 2014 - Momento especial com oração pelo Sínodo da Família

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O último domingo deste mês de Setembro, dia 28, será dedicado à oração pela III Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, que decorrerá no Vaticano de 5 a 19 de Outubro, tendo como tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.
Num comunicado divulgado neste sábado, 6, o Secretariado do Sínodo convida as Igreja particulares, as comunidades paroquiais, os Institutos de vida consagrada, associações e movimentos a rezarem nas Celebrações Eucarísticas e noutros momentos celebrativos, nos dias anteriores e durante os trabalhos sinodais.
Em Roma, informa a nota, serão feitas orações todos os dias na capela onde se venera o ícone de Nossa Senhora, “Salus populi romani”, da Basílica de Santa Maria Maior. Os fiéis são convidados a unirem-se na sua oração pessoal a esta intenção, sobretudo nas famílias. Recomenda-se também a reza do Terço, pelos trabalhos sinodais.
Num dos próximos dias o Secretariado do Sínodo publicará um breve subsídio, em diversas línguas, com a Oração da Santa Família para o Sínodo, composta pelo Papa Francisco, e algumas intenções propostas para a Oração dos Fiéis.
Por Canção Nova, com News.va

sábado, 26 de abril de 2014

Caindo no conto do gênero...

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​O Brasil tem protagonizado nas últimas semanas a tentativa de implantação da ideologia do gênero por meio da Votação do Plano Nacional de Educação.
Nessa última quarta-feira houve a terceira tentativa de votação na câmara dos deputados, embora mais uma vez adiada, à causa, dessa vez, de bate-boca e provocação de deputados contra os manifestantes pró-vida e pró-família presentes na sala.
"Muitos têm desviado o foco do debate para temas que não pertencem ao âmbito da ideologia de gênero", disse à ZENIT o Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva, sacerdote da Diocese de Osasco - SP, pároco da Igreja São Domingos (Osasco), doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Romana da Santa Cruz e professor de Teologia Moral.
Acompanhe a entrevista abaixo:
ZENIT: Temos visto nas últimas semanas um crescente debate sobre a questão de "gênero" no contexto do Plano Nacional de Educação. Como o sr. avalia estas discussões?
Pe. José Eduardo: Tenho acompanhado de perto os diferentes discursos e percebo que, embora a questão esteja cada dia mais clara, muitos têm desviado o foco do debate para temas que não pertencem ao âmbito da ideologia de gênero, talvez até como um recurso para não enfrentarem um tema tão absurdo. Trata-se de um deslocamento para sabotar o discurso.
ZENIT: Em que consiste, então, a "ideologia de gênero"?
Pe. José Eduardo: Sintetizando em poucas palavras, a ideologia de gênero consiste no esvaziamento jurídico do conceito de homem e de mulher. A teoria é bastante complicada, e uma excelente explicação desta se encontra no documento "Agenda de gênero". Contudo, a ideia é clara: eles afirmam que o sexo biológico é apenas um dado corporal de cuja ditadura nos devemos libertar pela composição arbitrária de um gênero.
ZENIT: Quais as consequências disso?
Pe. José Eduardo: As consequências são as piores possíveis! Conferindo status jurídico à chamada "identidade de gênero" não há mais sentido falar em "homem" e "mulher"; falar-se-ia apenas de "gênero", ou seja, a identidade que cada um criaria para si.
Portanto, não haveria sentido em falar de casamento entre um "homem" e uma "mulher", já que são variáveis totalmente indefinidas.
Mas, do mesmo modo, não haveria mais sentido falar em "homossexual", pois a homossexualidade consiste, por exemplo, num "homem" relacionar-se sexualmente com outro "homem". Todavia, para a ideologia de gênero o "homem 1" não é "homem", nem tampouco o "homem 2" o seria.
ZENIT: Então aqueles que defendem a "ideologia de gênero" em nome dos direitos homossexuais estão equivocados?
Pe. José Eduardo: Exatamente! Eles não percebem que, uma vez aderindo à ideologia de gênero, não haverá sequer motivo em combater à discriminação. Nas leis contra a discriminação, eles querem discriminar alguns que consideram mais discriminados. Contudo, pela ideologia de gênero, não há mais sentido em diferenciar condições e papeis, tudo se vulnerabiliza! Literalmente, eles caíram no conto do gênero.
Para defender a identidade homossexual, estão usando uma ideologia que destrói qualquer identidade sexual e, por isso, também a família, ou qualquer tipo de família, como eles mesmos gostam de dizer.
Em poucas palavras, a ideologia de gênero está para além da heterossexualidade, da homossexualidade, da bissexualidade, da transexualidade, da intersexualidade, da pansexualidade ou de qualquer outra forma de sexualidade que existir. É a pura afirmação de que a pessoa humana é sexualmente indefinida e indefinível.
ZENIT: Então a situação é muito pior do que imaginamos...
Pe. José Eduardo: Sim. As pessoas estão pensando em "gênero" ainda nos termos de uma "identidade sexual". Há outra lógica em jogo, e é por isso que ninguém se entende.
Para eles, a ideia de "identidade sexual" é apenas um dado físico, corporal. Não implica em nenhuma identidade. Conformar-se com ela seria "sexismo", segundo a própria nomenclatura deles. A verdadeira identidade é o "gênero", construído arbitrariamente.
Todavia, este "gênero" não se torna uma categoria coletiva. É totalmente individual e, portanto, indefinível em termos coletivos. Por exemplo, alguém poderia se declarar gay. Para os ideólogos de gênero isso já é uma imposição social, pois a definição de gay seria sempre relativa a uma condição masculina ou feminina mormente estabelecida. Portanto, uma definição relativa a outra, para eles, ditatorial.
Não existiria, tampouco, a transexualidade. Esta se define como a migração de um sexo para outro. Mas, dirão os ideólogos de gênero, quem disse que a pessoa saiu de um sexo, se aquela expressão corporal não exprime a sua identidade construída? Portanto, para eles, não há sequer transexualidade.
Gênero, ao contrário, é autorreferencial, totalmente arbitrário.
Alguém dirá que não há lógica isso. Realmente, a lógica aqui é "ser ilógico". É o absurdo que ofusca nossa capacidade de entender.
ZENIT: O que dizer, então, de quem defende a ideologia de gênero no âmbito dos direitos feministas?
Pe. José Eduardo: Os ideólogos de gênero, às escondidas, devem rir às pencas das feministas. Como defender as mulheres, se elas não são mulheres?...
ZENIT: Qual seria o objetivo, portanto, da "agenda de gênero"?
Pe. José Eduardo: Como se demonstra no estudo que mencionei, o grande objetivo por trás de todo este absurdo – que, de tão absurdo, é absurdamente difícil de ser explicado – é a pulverização da família com a finalidade do estabelecimento de um caos no qual a pessoa se torne um indivíduo solto, facilmente manipulável. A ideologia de gênero é uma teoria que supõe uma visão totalitarista do mundo.
ZENIT: Como a população está reagindo diante disso?
Pe. José Eduardo: Graças a Deus, milhares de pessoas têm se manifestado, requerendo dos legisladores a extinção completa desta terminologia no Plano Nacional de Educação. Pessoalmente, tenho explicado a muitas pessoas a gravidade da situação nestes termos: 1) querem nos impor uma ideologia absurda pela via legislativa; 2) querem fazê-lo às custas do desconhecimento da população, o que é inadmissível num Estado democrático de direito; 3) e querem utilizar a escola como um laboratório, expondo nossas crianças à desconstrução de sua própria personalidade. E ainda querem que fiquemos calados com isso! Não!, o povo não se calará!
ZENIT: Falando em "Estado democrático de direito" e vendo a manifestação de tantos cristãos, evangélicos e católicos, inclusive de bispos, alguns alegam a laicidade do Estado como desculpa para desprezar os seus argumentos. O que dizer sobre isso?
Pe. José Eduardo: Esta objeção é tão repetitiva que se torna cansativo respondê-la. Numa discussão democrática, não importa se o interlocutor é religioso ou não. O Estado é laico, não laicista, anti-religioso. Seria muito divertido, se não fosse puro preconceito – e às vezes, verdadeiro discurso de ódio anti-religioso –, a insistência com a qual alguns mencionam a Bíblia, os dogmas, os preceitos... como se nós estivéssemos o tempo todo alegando argumentos teológicos. Como se pode ver acima, nossos argumentos aqui são simplesmente filosóficos, racionais. Aliás, são tão racionais a ponto de mostrar o quanto a proposta deles é totalmente irracional, posto que contradizem as sua próprias bandeiras ideológicas.
No final das contas, a única coisa que lhes resta é a rotulação – na audiência de ontem, chamaram aos gritos um deputado de "machista", em outra ocasião de "patricarcalista" –, mas a rotulação é a arma dos covardes, daqueles que não têm honestidade e liberdade intelectuais. Como digo sempre, nestas discussões, precisamos nos comportar como filósofos, e não como maus advogados, que estão dispostos a negar até as evidências.
https://padrepauloricardo.org/blog
Fonte: Zenit

segunda-feira, 17 de março de 2014

"Rezem por Mim"

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Dia 13 passado, um ano de Francisco!


Oremus pro pontifice nostro Francisco


"Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração." São Josemaria Escrivá
















Há um ano subia ao trono de Pedro o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco. Seu primeiro pedido foi: “Rezem por mim”. Portanto, não só hoje, mas todos os dias, atendamos ao pedido do Doce Cristo na Terra, do Vigário de Cristo, e peçamos:
"Ó Deus, que na vossa Providência quisestes edificar a vossa Igreja sobre São Pedro, chefe dos Apóstolos, fazei com que nosso Papa Francisco, que constituístes sucessor de Pedro, seja para o vosso povo o princípio e o fundamento visível da unidade da fé e da comunhão na caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém."
“Deus, qui providentiae consilio super beatum Petrum, ceteris Apostolis praepositum, Ecclesiam tuam aedificari voluisti, respice propitius ad Papam nostrum Francisco, et concede, ut, quem Petri constituisti successorem, populo tuo visibile sit unitatis fidei et communionis principium et fundamentum. Per Dominum Nostrum Iesum Christum, Filium tuum, in unitate Spiritus Sancti. Amem.”

sábado, 1 de março de 2014

Católicos defendem a Vida e a Família

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A Geração Reacionária

Para surpresa do mundo liberal, católicos estão se levantando para ir às ruas defender a vida e a família tradicional








“O reacionário é o que se salva hoje, eu não tenho o menor pudor de ser chamado de reacionário, me chamem de reacionário”[1]. A declaração é de Nelson Rodrigues, um dos maiores ícones da literatura nacional e ferrenho opositor das teses comunistas. No país dos black blocks, dos rojões na cabeça de jornalistas e de crianças incineradas dentro de ônibus, se estivesse vivo ainda hoje, Nelson Rodrigues assistiria sem muita perplexidade à realização de uma de suas crônicas mais famosas: A Revolução dos Idiotas.
Na terra onde pisou Napoleão, porém, o processo parece sofrer um revés. Estampa a capa do semanário francês ultra-liberal Le Nouvel Observateur a seguinte manchete: A Geração Reacionária. O nome é uma forma de simplificar – e, tratando-se de uma publicação liberal, pintar no mesmo nicho várias correntes diferentes, incluindo muitas que são radicais e detestáveis, da época do século 20 – o movimento liderado por católicos, evangélicos e outros conservadores, que tomou as ruas de Paris – e está varrendo a nação da Revolução de 1789 e o terror anti-católico –, lutando por valores tradicionais como a defesa da vida e da família.
A luta desse novo grupo que, ao contrário do que se vê no Brasil, não é subsidiado por nenhum partido político, não se aplica a assuntos políticos de cunho subjetivistas, em que católicos podem prudentemente discordar, mas a uma específica defesa daqueles três temas que Bento XVI chamou de “não negociáveis”[2]:
A tutela da vida em todas as suas fases, desde o primeiro momento da concepção até à morte natural; reconhecimento e promoção da estrutura natural da família, como união entre um homem e uma mulher baseada no matrimônio, e a sua defesa das tentativas de a tornar juridicamente equivalente a formas de uniões que, na realidade, a danificam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu caráter particular e o seu papel social insubstituível; tutela do direito dos pais de educar os próprios filhos.
Essa realidade faz ecoar no coração do homem aquela certeza que nenhuma ideologia pode cancelar: a lei natural, inscrita na alma por Deus. Diante de uma “cultura relativística e consumista”, em que se nega impunemente todo e qualquer valor moral, ao ponto de confundir-se os fundamentos da humanidade, é mais do que justo que a defesa da vida – desde o primeiro momento da concepção até à morte natural, como lembrava Bento XVI –, e de outros valores igualmente importantes, se torne “o grande campo comum de colaboração” entre católicos, evangélicos, judeus etc[3]. Posto que cada um desses povos, unidos pelos laços da fé num mesmo e único Deus, sofreu na pele a perseguição anti-humana, no século passado, a união desses mesmos povos contra a destruição da família é um dever fundamental.
A luta dessa “geração conservadora” na França, por sua vez, deu-se num contexto de ataque aberto à vida e à família. Em resposta à lei do “casamento homossexual”, introduzida pelo governo socialista (chamada eufemisticamente de “mariage pour tous,” ou “casamento para todos”), uma coalizão de católicos e outras mentes conservadoras formou o “Manif pour tous” – cujos protestos multitudinários em 2013 causaram imensa aflição e embaraço para a classe política francesa. Muitos bispos também apoiaram o movimento, incluindo o mais famoso deles, o Arcebispo de Lyon e Primaz das Gálias, Cardeal Barbarin. Embora o governo tenha aprovado a infame lei, a reação popular foi o bastante para abalar a presidência do socialista François Hollande.
Como medidas ainda mais bizarras (incluindo a procriação assistida e a “barriga de aluguel” para “casais” homossexuais) estavam para ser introduzidas pelo Governo Francês, em 2014, em uma erroneamente nomeada “Lei da Família”, centenas de milhares de franceses mais uma vez foram às ruas, a 2 de fevereiro, em Paris e Lyon. Desta vez, em meio a uma onda de impopularidade, o governo cedeu; a maior vitória para a “Geração Reacionária”. A introdução de livros e programas da distorcida “ideologia de gênero” em escolas públicas está também sob uma barragem de criticismo e boicotes por pais descontentes.
Conservadores e católicos tradicionais em um dos países mais secularizados da terra estão mostrando que uma minoria motivada pode obter feitos em favor da família tradicional e da defesa da vida.
Fonte: Rorate CaeliAdaptação: Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências:

  1. Entrevista de Nelson Rodrigues a Otto Lara
  2. Bento XVI, Discurso aos participantes no congresso promovido pelo Partido Popular Europeu (30 de março de 2006)
  3. Bento XVI, Encontro e Celebração das vésperas com os Bispos do Brasil (11 de maio de 2007), n.3