Movimento de Casais Jovens

Paróquia São Pedro Apóstolo - Ivoti

terça-feira, 28 de abril de 2015

Formação - São Luís Maria

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O Tratado da Verdadeira Devoção, grande legado de São Luís Maria para a Igreja.

O “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem” é uma obra de São Luís Maria Grignion de Montfort (1673 – 1716), escrita por ele pouco antes de sua morte. O livro nos fala da devoção a Nossa Senhora e da necessidade da consagração a Ela. Além disso, o Tratado nos dá um método simples e eficaz de consagração, de nos entregar inteiramente a Maria.
O manuscrito do Tratado ficou perdido durante 130 anos, de 1712 a 1842, quando foi encontrado em uma caixa por um padre da congregação fundada por Montfort. Isto foi predito pelo Santo em seu Escrito: “Prevejo que muitos animais frementes virão em fúria para rasgar com seus dentes diabólicos este pequeno escrito […] Ou pelo menos procurarão envolver este livrinho nas trevas e no silêncio duma arca, a fim de que não apareça” (TVD 114).
A finalidade deste livro, segundo São Luís Maria, é mostrar como Maria Santíssima ainda é desconhecida, o que é uma das razões de Jesus Cristo não ser conhecido como deve ser. O Tratado nos leva ao conhecimento do Reino da Virgem Maria e ao conhecimento do Reino de Cristo. São Luís também diz que Jesus veio ao mundo por Maria e por Ela deve voltar no fim dos tempos: “Ela deu Jesus Cristo ao mundo a primeira vez, a há de fazê-lo resplandecer também na segunda vez” (TVD 13).
 O Tratado foi promulgado pelo Papa Pio IX em 12 de maio de 1853, em Roma. Através de um decreto, os escritos de São Luís foram declarados isentos de qualquer erro que pudesse ser obstáculo para a sua beatificação. Além disso, muitos outros papas aprovaram o Tratado e concederam indulgências a quem se consagrasse pelo método de Grignion de Montfort. Dentre eles, talvez o mais célebre e conhecido seja o saudoso Papa João Paulo II, que conheceu o Tratado já na sua infância e particularmente consagrou-se a Maria segundo o Tratado.
Não nos enganemos pelo tamanho e pela simplicidade deste pequeno Livro, pois ele foi de grande auxílio para muitos cristãos em tempos difíceis. O Tratado e a consagração a Virgem Maria, segundo o método de Montfort, foram vias de santificação para numerosos homens de mulheres, do século XVIII até os nossos dias. Considerando a importância da consagração a Nossa Senhora na vida dos fiéis, recomendamos a leitura do Tratado, a preparação e a consagração total a Santíssima Virgem.

Saiba mais sobre São Luís Maria Grignion de Montfort em nossa página do facebook: https://www.facebook.com/MCJ
 Fiquem na paz de Deus e boa semana!

domingo, 5 de abril de 2015

Jesus ressuscitou!!!! Aleluia!!!!!!!

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Semana Santa



A ressurreição de Jesus é um fato histórico inegável. O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos (1 Jo 1,1-2).
Jesus ressuscitado apareceu a Madalena (Jo 20, 19-23); aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos Apóstolos no Cenáculo, com Tomé ausente (Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presente (Jo 20,24-29); no Lago de Genezaré (Jo 21,1-24); no Monte na Galiléia (Mt 28,16-20); segundo São Paulo apareceu a mais de 500 pessoas (1 Cor 15,6) e a Tiago (1 Cor 15,7).
Aos Apóstolos amedrontados, que julgavam ver um fantasma, Jesus pede que o apalpem e verifiquem que tem carne e ossos.
Nada disto foi uma alucinação, nem miragem, nem delírio, nem mentira, e nem fraude dos Apóstolos, pois se tratava de pessoas muitos realistas que, inclusive, duvidaram a princípio da Ressurreição do Mestre. A custo se convenceram. O próprio Cristo teve que falar a Tomé:
Apalpai e vede: os fantasmas não têm carne e osso como me vedes possuir (Lc 24,39). Os discípulos de Emaús estavam decepcionados porque nós esperávamos que fosse Ele quem restaurasse Israel (Lc 24, 21).
É de se notar ainda que a pregação dos Apóstolos era severamente controlada pelos judeus, de tal modo que qualquer mentira deles seria imediatamente denunciada pelos membros do Sinédrio. Se a ressurreição de Jesus, pregada pelos Apóstolos não fosse real, se fosse fraude, os judeus a teriam desmentido, mas eles nunca puderam fazer isto.
Os vinte longos séculos do Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da Ressurreição de Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a própria Ressurreição do Senhor. Será que em nome de uma fantasia, de uma miragem, milhares de fiéis enfrentariam a morte diante da perseguição romana? É claro que não. Será que em nome de um mito, multidões iriam para o deserto para viver uma vida de penitência e oração? O testemunho dos Apóstolos sobre a Ressurreição de Jesus era convincente e arrastava. O edifício do Cristianismo requer uma base mais sólida do que a fraude ou a debilidade mental. Assim, é muito mais lógico crer na Ressurreição de Jesus do que explicar a potência do Cristianismo por uma fantasia de gente desonesta ou alucinada.
A Ressurreição de Jesus é ponto fundamental da fé cristã, a ponto que São Paulo pode dizer: Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação; vazia também é a vossa fé… Se Cristo não ressuscitou, vazia é a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados (1Cor 15, 14.17).
Texto de prof. Felipe Aquino. Veja na íntegra em: http://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/ressurreicao-de-jesus/


A Paz de Cristo!

Feliz Páscoa!

sábado, 4 de abril de 2015

Sábado de Aleluia

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Semana Santa





O Sábado Santo, ou Sábado de Aleluia, antecede as comemorações do domingo de Páscoa, da Ressurreição de Jesus. Durante o dia, a Igreja permanece em vigília, meditando a Paixão e esperando a Ressurreição.  A Vigília Pascal é composta por cinco elementos: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa; a liturgia da Palavra; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística. Depois do anoitecer, a Vigília Pascal inicia-se com a Liturgia da Luz, que começa com as luzes da igreja apagadas e a reunião dos fiéis. Abençoa-se o fogo, símbolo do esplendor do Ressuscitado. Prepara-se o círio pascal, vela em que o celebrante marca uma cruz e as letras Alfa e Ômega, que representam Cristo, Princípio e Fim de tudo e de todos. Entre os braços da cruz está o ano em curso. O círio é usado em todo o Tempo Pascal, permanecendo na igreja, e durante todo o ano em batismos, crismas e funerais, lembrando a todos que Cristo é a luz do mundo. A vela é acesa e segue o antigo rito do Lucernário: um sacerdote ou diácono carrega o círio pela igreja escura, parando três vezes e aclamando: “Lumen Christi” (Luz de Cristo), e a assembleia responde “Deo Gratias”(Graças a Deus). A vela prossegue pela igreja e todos acendem velas menores pelo Círio Pascal , representando a “Luz de Cristo” se espalhando por todos. A escuridão diminui. Depois de colocada em destaque, a vela é incensada e entoa-se solenemente o canto Exulted, de tradição milenar, a Igreja pede que as forças do céu exultem a vitória de Cristo sobre a morte, apagam-se as velas e inicia-se a Liturgia da Palavra, composta de sete leituras do Antigo Testamento, que são como um resumo de toda a História da Salvação. Cada leitura é seguida por um salmo e uma oração. Depois de concluir estas leituras, é entoado, solenemente, o Gloria in excelsis Deo (“Glória a Deus nas alturas”), é a primeira vez que o “Glória” é entoado, desde a Quarta Feira de Cinzas, com exceção da Quinta Feira Santa, os sinos, sinetas e campainhas da igreja devem ser tocados. Lê-se um texto da Epístola aos Romanos e o Salmo 118.  O “Aleluia” é cantado também de forma muito solene, pois não se entoava desde o início da Quaresma. Na Liturgia Batismal, a água da pia batismal é solenemente abençoada e pode-se haver batizados neste momentos. Depois, todos renovam os seus votos batismais e recebem a aspersão da água. A oração dos fiéis se segue e a Liturgia Eucarística continua como de costume. Esta é a primeira Missa do dia da Páscoa.


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Anúncio da Paixão de Cristo

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Semana Santa


(Jo 18,1 – 19,42)


1Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: “A quem procurais?”
5Responderam: “A Jesus, o Nazareno”. Ele disse: “Sou eu”. Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou: “A quem procurais?” Eles responderam: “A Jesus, o Nazareno”.8Jesus respondeu: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”. 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.  10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?” 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
“É preferível que um só morra pelo povo”. 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem? ”Ele respondeu: “Não”. 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
“É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?” 23Respondeu-lhe Jesus: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?” 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”Pedro negou: “Não!” 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: “Será que não te vi no jardim com ele?” 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: “Que acusação apresentais contra este homem?”30Eles responderam: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”31Pilatos disse: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Os judeus lhe responderam: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”. 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” 34Jesus respondeu: “Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?” 35Pilatos falou: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”. 36Jesus respondeu:
“O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 37Pilatos disse a Jesus:
“Então, tu és rei?”Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”. 38Pilatos disse a Jesus: “O que é a verdade?”Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?” 40Então, começaram a gritar de novo: “Este não, mas Barrabás!”Barrabás era um bandido. 
19
1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam: “Viva o rei dos judeus!”E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”. 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: “Eis o homem!” 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: “Crucifica-o! Crucifica-o!”Pilatos respondeu: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.7Os judeus responderam: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”. 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: “De onde és tu?”Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”11Jesus respondeu: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”. 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: “Eis o vosso rei!” 15Eles, porém, gritavam: “Fora! Fora! Crucifica-o!”Pilatos disse: “Hei de crucificar o vosso rei?”Os sumos sacerdotes responderam: “Não temos outro rei senão César”.
16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”. 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”. 22Pilatos respondeu:“O que escrevi, está escrito”. 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”.27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”.Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”.29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”.E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

(Ajoelhar-se – 1 min de silêncio.)

31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:“Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus.39Chegou também Nicodemos, o mesmo que tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Sexta-Feira Santa

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Semana Santa 




Neste dia celebramos a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.
Ofício das Trevas
Trata-se de um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia.
Sermão das Sete Palavras
Lembra as últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte. As sete palavras de Jesus são: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Eli, Eli, lema sabachtani? – Meu Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. Neste dia, não se celebra a Santa Missa.
Por volta das 15 horas celebra-se nas igrejas católicas a Solene Ação Litúrgica comemorativa da Paixão e Morte de Jesus Cristo. À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão do Descendimento da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto.
Prof. Felipe Aquino 
Fonte: www.cleofas.com.br (http://cleofas.com.br/sexta-feira-santa/

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A Cerimônia do Lava -Pés

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Semana Santa


O lava-pés é um rito litúrgico, realizado na Quinta Feira Santa, na missa da Ceia do Senhor. Jesus ao lavar os pés dos discípulos quer demonstrar seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de sua mensagem. “Eu vim para servir”. O lava-pés era muito usado no tempo de Jesus e até mesmo antes do seu nascimento. Era um trabalho feito por escravos, que consistia em lavar os pés dos patrões da casa e de daqueles que chegavam de viagem. Jesus, ao realizar este gesto, fez Pedro reagir diante de Jesus não querendo admitir, de modo algum, que o Mestre se rebaixasse como escravo diante dele. Jesus disse: "se eu não os lavar não terás parte comigo" (Jo 13,8). Apesar de ter uma atitude humilde e submissa diante de Pedro, Jesus mantém sua autoridade. Ele fala seriamente palavras fortes que em uma linguagem simples significam: "se eu não posso lavar teus pés não serás mais meu amigo, meu discípulo. Não poderás entrar no meu reino e receber a minha herança". O antigo nome do rito do lava-pés era "mandatum", tirada da palavra inicial da antífona que acompanhava o rito, cantada em latim: "mandatum novum do vobis..." (Dou-vos um novo mandamento), quase que como decorrência do gesto que Jesus acabara de realizar. O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou padre que lava os pés de algumas pessoas da comunidade está imitando Jesus no gesto, mas não como teatro; ao contrário, como compromisso de estar ao serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus. O rito acontece, depois da homilia quando o sacerdote, retirando a casúla, cinge-se com um avental e lava os pés daqueles representantes da comunidade. A celebração do Lava-Pés é a maior explicação para o grande gesto de Jesus que é a Eucaristia. "Assim como Jesus se doa a nós, inteiramente, também somos chamados a nos doar para o irmão".

Texto extraído do site da Canção Nova

Boa Semana Santa a todos.

Fiquem com Deus