Movimento de Casais Jovens

Paróquia São Pedro Apóstolo - Ivoti

terça-feira, 28 de maio de 2013

VOCÊ SABE POR QUE COMEMORAMOS CORPUS CHRISTI?

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Quinta-feira que vem é feriado em muitas cidades do país. Feriado de Corpus Christi.

Mas você, cristão, sabe por que se comemora este dia e qual a significância da festa de Corpus Christi para a nossa fé?

No vídeo abaixo, o Prof. Felipe Aquino nos explica quem primeiramente foi inspirada a sugerir a festividade, bem como o milagre da transubstanciação que acabou dando origem à festa de Corpus Christi:


Como explica o Prof. Aquino, a origem da Festa de Corpus Christi tem ligação direta com o milagre da transubstanciação (que é a mudança de uma substância noutra; mais especificamente, é a transformação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo, literalmente, na Eucaristia) ocorrido em Bolsena, na Itália, e transportado para Orvieto, ao sul da Região da Úmbria (aproximadamente 120 km ao norte de Roma) .

O corporale (toalha que recobre o altar) com a matéria da transubstanciação do Milagre Eucarístico de Bolsena ainda se encontra guardada num tabernáculo depositado na capela esquerda ("Cappella del Corporale") do Duomo de Orvieto, a belíssima igreja que é a catedral da cidade. Figurando dentre as maiores catedrais góticas da Europa, o Duomo de Orvieto é uma igreja que faz jus ao tesouro que guarda, possuindo uma fachada belíssima, rica em significância para os cristãos, como se pode ver nas fotos a seguir:









O Milagre Eucarístico de Bolsena, todavia, não é a única manifestação viva de Cristo já observada pela transubstanciação da Eucaristia. Um dos mais famosos é o de Lanciano, na Região dos Abruzzos, também na Itália. 

Mais recentemente, veio à público a ocorrência do Milagre Eucarístico de Buenos Aires, ocorrido em 1996, quando o Papa Francisco ainda era Arcebispo na capital argentina, e que foi mantido em segredo durante todo o período necessário para o escrutínio científico da transubstanciação. 

Na página abaixo, pode-se ler mais sobre essa manifestação mais recente, sendo ainda possível assistir a um vídeo no qual o Dr. Castanon, médico laico que procedeu à análise do sangue e da carne transubstanciados, fala da impossibilidade de explicação científica do fato:



Assim, que todos nós saibamos a real dimensão da festividade marcada para a próxima quinta-feira, e que nos façamos presentes nas inúmeras celebrações e procissões que ocorrerão, marcando com fé e alegria nosso reconhecimento ao Cristo Vivo, senhorio de nossa existência.


Redação e Pesquisa:
Depto de Comunicação, com auxílio da Coordenação do Núcleo
MCJ Ivoti

terça-feira, 21 de maio de 2013

HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO NA MISSA DO DOMINGO DE PENTECOSTES - 19/05/2013

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Amados irmãos e irmãs


Neste dia, contemplamos e revivemos na liturgia a efusão do Espírito Santo realizada por Cristo ressuscitado sobre a sua Igreja; um evento de graça que encheu o Cenáculo de Jerusalém para se estender ao mundo inteiro.


Então o que aconteceu naquele dia tão distante de nós e, ao mesmo tempo, tão perto que alcança o íntimo do nosso coração? São Lucas dá-nos a resposta na passagem dos Atos dos Apóstolos que ouvimos (2, 1-11). O evangelista leva-nos a Jerusalém, ao andar superior da casa onde se reuniram os Apóstolos. A primeira coisa que chama a nossa atenção é o estrondo ouvido que vem do céu, "comparável ao de forte rajada de vento", e enche a casa; depois, as "línguas de fogo" que se iam dividindo e pousavam sobre cada um dos Apóstolos. Estrondo e línguas de fogo são sinais claros e concretos, que tocam os Apóstolos não só externamente mas também no seu íntimo: na mente e no coração. Em consequência, "todos ficaram cheios do Espírito Santo", que esparge seu dinamismo irresistível com efeitos surpreendentes: "começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem". Abre-se, então, diante de nós um cenário totalmente inesperado: acorre uma grande multidão e fica muito admirada, porque cada qual ouve os Apóstolos a falarem na própria língua. É uma coisa nova, experimentada por todos e que nunca tinha sucedido antes: "Ouvimo-los falar nas nossas línguas". E de que falam? "Das grandes obras de Deus".


À luz deste texto dos Atos, gostaria de refletir sobre três palavras relacionadas com a ação do Espírito: novidade, harmonia e missão.


1. A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controle, se somos nós a construir, programar, projetar a nossa vida de acordo com as nossas idéias, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas até um certo ponto; sentimos dificuldade em abandonar-nos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo que Deus nos faça seguir novas estradas, faça sair do nosso horizonte frequentemente limitado, fechado, egoísta, para nos abrir aos seus horizontes. Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade – Deus traz sempre novidade , transforma e pede para confiar totalmente n’Ele: Noé constrói uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salva-se; Abraão deixa a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa; Moisés enfrenta o poder do Faraó e guia o povo para a liberdade; os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saem corajosamente para anunciar o Evangelho. Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. 

Perguntemo-nos hoje a nós mesmos: Permanecemos abertos às "surpresas de Deus"? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos na defensiva, fechando-nos em concepções ultrapassadas que perderam a capacidade de acolher o que é novo? Faríamos bem em nos questionarmos tais perguntas todo o dia.


2. Segundo pensamento: à primeira vista, o Espírito Santo parece criar desordem na Igreja, porque traz a diversidade dos carismas, dos dons. Mas não; sob a sua ação, tudo isso é uma grande riqueza, porque o Espírito Santo é o Espírito de unidade, que não significa uniformidade, mas a recondução do todo à harmonia. Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo. Um dos Padres da Igreja usa uma expressão de que gosto muito: o Espírito Santo "ipse harmonia est – Ele próprio é a harmonia". Só Ele pode suscitar a diversidade, a pluralidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, realizar a unidade. Também aqui, quando somos nós a querer fazer a diversidade fechando-nos nos nossos particularismos, nos nossos exclusivismos, trazemos a divisão; e quando somos nós a querer fazer a unidade segundo os nossos desígnios humanos, acabamos por trazer a uniformidade, a homogeneização. Se, pelo contrário, nos deixamos guiar pelo Espírito, a riqueza, a variedade, a diversidade nunca dão origem ao conflito, porque Ele nos impele a viver a variedade na comunhão da Igreja. 

O caminhar juntos na Igreja, guiados pelos Pastores – que para isso têm um carisma e ministério especial – é sinal da ação do Espírito Santo; uma característica fundamental para cada cristão, cada comunidade, cada movimento é a eclesialidade. É a Igreja que me traz Cristo e me leva a Cristo; os caminhos paralelos são muito perigosos! Quando alguém se aventura ultrapassando (proagon) a doutrina e a Comunidade eclesial – diz o apóstolo João na sua Segunda Carta - e deixa de permanecer nelas, não está unido ao Deus de Jesus Cristo (cf. 2 Jo v. 9). Por isso perguntemo-nos: Estou aberto à harmonia do Espírito Santo, superando todo o exclusivismo? Deixo-me guiar por Ele, vivendo na Igreja e com a Igreja?


3. O último ponto. Diziam os teólogos antigos: a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra na vela, impelindo-a para a frente; os impulsos e incentivos do vento são os dons do Espírito. Sem o seu incentivo, sem a sua graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo faz-nos entrar no mistério do Deus vivo e salva-nos do perigo de uma Igreja gnóstica e de uma Igreja narcisista, fechada no seu recinto; impele-nos a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão. O sucedido em Jerusalém, há quase dois mil anos, não é um fato distante de nós, mas um fato que nos alcança e se torna experiência viva em cada um de nós. O Pentecostes do Cenáculo de Jerusalém é o início, um início que se prolonga. O Espírito Santo é o dom por excelência de Cristo ressuscitado aos seus Apóstolos, mas Ele quer que chegue a todos. Como ouvimos no Evangelho, Jesus diz: "Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco" (Jo 14, 16). É o Espírito Paráclito, o "Consolador", que dá a coragem de levar o Evangelho pelas estradas do mundo! O Espírito Santo ergue o nosso olhar para o horizonte e impele-nos para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo. 

Perguntemo-nos, se tendemos a fechar-nos em nós mesmos, no nosso grupo, ou se deixamos que o Espírito Santo nos abra à missão. Recordemos hoje estas três palavras: novidade, harmonia, missão.


A liturgia de hoje é uma grande súplica, que a Igreja com Jesus eleva ao Pai, para que renove a efusão do Espírito Santo. Cada um de nós, cada grupo, cada movimento, na harmonia da Igreja, se dirija ao Pai pedindo este dom. Também hoje, como no dia do seu nascimento, a Igreja invoca juntamente com Maria: "Veni Sancte Spiritus… – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor"! 

Amen.

Fonte: www.vatican.va

segunda-feira, 13 de maio de 2013

GRUPOS DE REFLEXÃO DO MCJ IVOTI

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GRUPO 01



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GRUPO 02




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GRUPO 03

 

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GRUPO 04